Por Redação BNews
A
delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista lhes valeram o perdão de
crimes cujas penas somadas individualmente poderiam alcançar de 400 a
até 2 mil anos de prisão, de acordo com o Estadão.
Segundo o jornal, os
relatos dos irmãos e dos diretores do Grupo J&F Investimentos
feitos à Procuradoria-Geral da República descrevem 240 condutas
criminosas reunidas nos depoimentos dos delatores e em 42 anexos
entregues pelo órgão ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Levantamento feito pelo jornal mostra que
foram relacionados oito tipos de crimes, entre eles 124 casos de
corrupção e 96 de lavagem praticados por mais de uma organização
criminosa. Especialistas em Direito Penal indicam que, em tese, muitas
das condutas delatadas, apesar de autônomas, foram praticadas de forma
continuada, como se fossem desdobramentos de um mesmo crime.
Os empresários pagaram ainda multa de R$
110 milhões, valor considerado insuficiente por juristas diante das
condutas praticadas. Por fim, o grupo é suspeito de usar o acordo com o
MPF para lucrar com operações de venda de dólares dias antes da
divulgação das delações, suspeita que levou a Justiça federal a decretar
o bloqueio de R$ 800 milhões do Grupo J&F.
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