"Narrativa" é um termo
usado e abusado pelas esquerdas e pela mídia em geral - ambas
relativistas, cultivando a ideia de que não existe verdade. Da mesma
forma, não existe realidade, mas apenas diferentes visões ou narrativas
diferentes. Pois bem, a esquerda já perdeu a "narrativa" faz tempo. A
propósito, segue texto de Rodrigo Constantino, publicado na Istoé:
A
extrema esquerda vive dias de profunda angústia. Não é mais capaz de
lotar as ruas com seus protestos, mesmo colocando show grátis de
septuagenário da MPB e artista global para bater selfies. Só chama a
atenção mesmo quando adota a estratégia do quebra-quebra, com a
convocação paga com mortadela dos marginais ligados aos sindicatos e
MST.
Essa decadência se
deve em parte ao avanço das redes sociais, que permitem a exposição da
hipocrisia dessa turma de “intelectuais” e artistas engajados, antes
protegidos pela hegemonia esquerdista na imprensa. Agora, com direito ao
contraditório, fica evidente a perda da narrativa desses socialistas,
que sempre viveram só de narrativa, já que seus resultados foram
invariavelmente terríveis.
Como essa extrema
esquerda pode, por exemplo, gritar por “Diretas Já”, se defende o regime
de Maduro na Venezuela ou mesmo Cuba, a ditadura mais longeva e
opressora do continente? A democracia e a “vontade do povo”, como
podemos perceber, não passam de um engodo, um slogan bonito para enganar
trouxas – os que restaram.
Que tal o combate à
corrupção, a velha bandeira da ética? Como alguém vai fingir que condena
a corrupção se poupa Lula, o chefe da quadrilha petista, a quem Joesley
Batista, da JBS, diz ter dado US$150 milhões na Suíça? Essa bandeira
está completamente esgarçada. A extrema esquerda é conivente com o
crime, desde que o criminoso também seja da esquerda radical.
Será que cabe tentar o
discurso de “pai dos pobres” contra as “elites insensíveis”? Como
colar, se o governo petista deixou mais de 14 milhões de desempregados,
se voltou com a alta inflação, que afeta desproporcionalmente os mais
pobres, se foi uma máquina de produzir miséria?
Se o negro for liberal, lascou! Se a mulher for conservadora, fogo nela! E se o machista for do PSOL, silêncio
Democracia, ética,
combate à corrupção, crescimento econômico, progresso social: como não
cair na gargalhada diante de um típico esquerdista radical que tenta
pregar tais coisas? É como se o PT não tivesse governado o Brasil nos
últimos 14 anos! É como se a realidade não existisse, para a fantasia
sobreviver.
Diante desse quadro
angustiante para um socialista brasileiro, só resta mesmo posar de
defensor das “minorias”, falar de legalização de drogas, de movimento
LGBT, feminismo, identidade de gênero ou outra baboseira qualquer. É
fruto do desespero, e por isso tentam monopolizar as virtudes quanto a
essas “minorias”.
Mas qualquer olhar
atento sabe que esses coletivistas não ligam para os indivíduos de
minorias, e apenas usam-nos como mascotes. Se o negro for liberal,
lascou! Se a mulher for conservadora, fogo nela! E se o machista for do
PSOL, silêncio.
Acabaram as narrativas da extrema esquerda. Restou apenas a triste verdade: essa turma só liga para o poder. E dane-se o outro!
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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