MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 16 de maio de 2017

Popularização do sushi aumenta casos de infecção


Por: Sulbahianews/Uinderlei Guimarães
16/05/2017 - 16:30

O consumo de sushi entre a população do Brasil fez também aumentar uma nova estatística: a do caso de infecções parasitárias. A conclusão é de um estudo publicado no British Medical Journal.
Um grupo de pesquisadores concluiu essa informação pós diagnosticar um homem de 32 anos. O paciente chegou ao hospital reclamando de dores abdominais, febre e vômitos que duravam já havia uma semana. Após uma endoscopia, os médicos descobriram que larvas de um tipo de parasita do gênero Anisakis estavam dentro do estômago do homem.
Esse parasita pode provocar uma enfermidade chamada de anisaquíase em seres humanos – como aconteceu com o paciente de 32 anos. A doença é causada pela ingestão de peixes e frutos do mar crus ou malcozidos que contenham as larvas, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC). De acordo com o estudo, o homem revelou que havia ingerido sushi recentemente.
A única forma de tratamento da doença é a remoção do verme por endoscopia ou cirurgia. No caso do paciente, foi necessária apenas uma endoscopia. Os médicos contam no estudo que os sintomas foram imediatamente resolvidos após a extração do parasita.
Mesmo a enfermidade sendo mais  comum no Japão, devido aos hábitos alimentares da população, os pesquisadores advertem que os casos da doença estão crescendo em países ocidentais. Segundo eles, o aumento no número de ocorrências está relacionado ao fato de que a comida japonesa está cada dia mais popular em países ocidentais.
Os especialistas apontaram um estudo espanhol que relatou 25 casos de anisaquíase durante um período de três anos (1999-2002). Nessa pesquisa, todos os pacientes tinham uma dieta que continha anchovas cruas.
Outro estudo citado pelos pesquisadores colocou o sushi e as anchovas como principais causadores da enfermidade na Itália, após a a ingestão de peixe cru ou malcozido, pois “nenhum tratamento farmacológico eficaz é capaz de matar as larvas”. As informações são da Exame.

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