MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Pense num povo chato: modelo muito magra não pode; gordinha também não?

por bordinburke     POR UM BRASIL SEM POPULISMO
gordinha
Foi o Reino Unido o alvo da vez da patrulha politicamente correta. Uma agência do governo britânico (a ASA, ou Autoridade de Padrões de Propaganda)  considerou "ofensivo" um comercial de videogames protagonizado por uma modelo plus-size. O órgão estatal optou, assim, por banir a ação de marketing da Televisão, pelo fato de que esta, supostamente, "objetifica mulheres sexualmente".
Tratava-se de uma campanha de promoção do jogo de celular Strike, e suas cenas mostravam mulheres de trajes de banho jogando em seus smartphones. Mas a ASA viu além, por meio de sua lupa ideologicamente calibrada: "Nós constatamos que em alguns momentos o gestual das mulheres era sedutor e sensual". Também foi alegado que as moças "não guardavam relação alguma com o objeto a ser promovido".
Então vamos ver se dá pra entender essa joça: a ideologia de gênero nos enche os culhões diariamente (e principalmente dos estudantes em escolas) afirmando que não existe tal coisa de "diversão de homem" ou de mulher, que todos podem fazer (e ser) aquilo que sentirem como sendo mais condizente com suas aptidões e propensões (incluindo jogar futebol), e... agora vem estes tecnocratas dizerem que mulheres "não têm nada a ver" com jogos de guerra? Haja contradição!
Os desenvolvedores do comercial afirmaram que "a intenção foi utilizar um modelo de mulher real, e que pretendiam remeter, quando selecionaram as garotas mais cheinhas, às amazonas guerreiras, como a Mulher Maravilha". Argumentaram ainda que a indústria de videogames tem sido atacada continuamente por fazer uso de personagens femininas com corpos "irreais" (como a famosa Lara Croft), e que, para tentar limpar sua barra com os movimentos barulhentos de plantão, adotaram a estratégia de contratar mulheres estilo "body-positive" (não pode mais falar gorda mesmo, né? Ops, escapou, foi mal).
Imagem relacionada
Sabem a maior ironia nesta história? o mais recente polêmico caso de banimento promovido pela mesma agência foi no rumo oposto, quando um fabricante de whey protein levou ao ar (e a outdoors) um comercial onde uma linda modelo, usando biquíni, questionava as espectadoras: "você está pronta para este verão?", dando a entender, segundo a ASA, que somente mulheres longilíneas (vai que não pode mais falar magra também, né....ops, escapou de novo) poderiam usar biquíni nas praias. E agora, quando moças "brevilíneas" (será que tá bom assim?) estrelam a peça publicitária, também desagradam os agentes estatais. 
Brach body
Querem saber mesmo? Bem feito para esse pessoal! Quem tenta pagar pedágio ideológico desta forma acaba se dando mal invariavelmente, pois não agrada nem seu público fiel, nem logra cativar o povo chato que estava reclamando - pois eles vão sempre achar mais motivos para protestar; é a vida deles. Poderiam ter aprendido a lição com o exemplo da Marvel, que deu bola fora tentando encaixar "minorias oprimidas" em seus quadrinhos, e amargou quedas substanciais nas vendas.
Qual seria, afinal, a solução para estes publicitários? Não incluir mulheres nos comerciais? Ah, mas isso seria sexista demais. Obrigá-las a vestir burca ou burkini? Proposta tentadora nestes tempos de aliança entre esquerda feminista e Islam, mas também poderia ser visto como preconceito com os nudistas, possivelmente.
A situação é complicada mesmo para estes profissionais, especialmente levando em conta a cereja do bolo das razões apontadas para a proibição de veiculação: o fato de que alguns trejeitos das moças era "muito sedutores". Que coisa estranha: eu seria capaz de jurar que os "conservadores puritanos" é que deveriam ficar indignados com isto. O que ocorre, todavia, é que setores da esquerda inglesa é que reagem com esta ferocidade toda. Ademais, quem associa sexo diretamente com qualquer movimento de quadril de uma mulher está precisando mesmo é de terapia para deixar de ser tarado...ou de mulher mesmo, quem sabe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário