A jazida de
ametistas descoberta há cerca de 20 dias, na cidade de Sento Sé, região
norte da Bahia, continua a atrair centenas de pessoas para a cidade,
pela facilidade na extração da pedra. O garimpo não está regulamentado,
portanto a exploração no local é considerada ilegal.
Conforme o
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), uma equipe do órgão
vai ao local na terça-feira (16) para fazer uma vistoria e tomar as
providências necessárias após a análise. Os detalhes só poderão ser
passados após a visita, informou a DNPM.
Ao G1, o DNPM
informou que o garimpo não tem registro para funcionar. Ainda não há
informações se o terreno explorado por garimpeiros há mais de 15 dias na
Bahia é particular. Conforme a legislação brasileira, independente
disso, todo e qualquer material encontrado abaixo do solo, em território
brasileiro, pertenece à União e precisa de regulamentação para ser
explorado.
De acordo com a
Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE), o
único garimpo de ametista reconhecido no estado é o da cidade de Licínio
de Almeida, na região sudoeste da Bahia.
Descoberta
A mina fica na
Serra da Quixaba, a cerca de 54 km do centro de Sento Sé não possui
infraestrutura, mas isso não tem preocupado garimpeiros de todo o país,
que lotaram os hotéis e pousadas do município para tentar achar
ametistas no local.
Desde que a
mina foi encontrada, no final do mês de abril, pelo menos oito mil
pessoas passaram pela cidade. Para chegar à jazida, é preciso seguir por
mais 50 km em uma estrada de terra de difícil acesso, e subir os três
mil metros de altura até o topo da Serra da Quixada, onde está
localizada a jazida.
No garimpo tudo
é improvisado, desde o espaço de mineração às negociações. O preço do
quilo varia de R$ 500 a R$ 3 mil reais. Elson Pimentel, que lapida
pedras na cidade há 20 anos, se surpreendeu com a qualidade das
ametistas encontradas na região. G1
VERDINHO DE ITABUNA
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