MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 21 de maio de 2017

Fora Temer: brasileiros vão às ruas e pedem impeachment do presidente


Em BH, centenas de pessoas gritam "Fora Temer"
Em BH, centenas de pessoas gritam "Fora Temer"
Milhares de manifestantes estão reunidos na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, para protestar contra o governo de Michel Temer (PMDB), além das reformas Trabalhista e Previdenciária na manhã deste domingo (21). O ato, que teve início às 9 horas, seguirá até a Praça Sete, no Centro da capital, passando pela avenida João Pinheiro, e pelas ruas Espírito Santo e Tupis.
Além do fim do governo de Temer, os manifestantes pedem também a convocação de eleições diretas para presidente. Conforme a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Beatriz Cerqueira, a reforça que esta é uma das principais demandas do movimento. "Se as pessoas não forem para as ruas, não apenas para este ato, nós corremos o risco de ter um Congresso corrupto elegendo, de forma indireta, o presidente da República". A votação indireta está prevista na Constituição, mas o Congresso pode aprovar a realização de eleições diretas.
A professora Aurélia Neves e o representante comercial Mateus Hermano trouxeram os filhos para o protesto. Para Aurélia, é importante que as crianças participem ativamente de "um momento histórico para o país". "Agora, mais do que nunca, nós temos que lutar pelas diretas, porque foi um direito conquistado com muito esforço", ressalta Mateus.
Personagem 1
Aurélia Neves e Mateus Hermano levaram o filho para protestar
Aos 90 anos, a servidora pública aposentada Diva Maria foi ao ato para contra a reforma da Previdência. A manifestante, que trabalhou no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), acredita que a reforma da aposentadoria irá tirar direitos conquistados pela população. "Quero que o povo tenha conhecimento e atuação para lutar contra a retirada dos nossos direitos", afirma.
O movimento Vem Pra Rua cancelou o ato chamado por eles para este domingo em todo o Brasil, alegando "motivos de segurança". Em Belo Horizonte, a manifestação é organizada por centrais sindicais, movimentos estudantis e pela Frente Brasil Popular.

Este é o segundo protesto contra o governo desde a divulgação, por executivos do frigorífico JBS, de áudios que revelam que o presidente Michel Temer deu aval para a compra do silêncio do deputado Eduardo Cunha (PMDB). O primeiro ato ocorreu na última quinta-feira (18), quando a gravação foi liberada. As delações premiadas dos irmãos Joesley e Wesley Batista agravaram a crise política no Brasil.
País
No Brasil, o esperado é que  os atos se espalhem por, ao menos, 20 cidades. Em São Paulo, será às 15 horas, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Estão previstos protestos fora do Brasil, em cidades como Nova York e Bogotá.
A manifestação foi marcada no contexto da crise política que levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente Michel Temer por suspeita de crimes de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça.
Grupos que atuaram pelo impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, como Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua, também chegaram a marcar protestos para o mesmo dia e horário, mas recuaram alegando preocupações com a segurança.
"Estamos esperando uma grande mobilização no País. O governo, que já era ilegítimo, perdeu sua sustentação política e deve cair. Vamos deixar claro que não admitimos outra solução que não seja as eleições diretas", disse Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que integra a frente.
Pelo Twitter, João Carlos, o Juruna, secretário-geral da Força, escreveu: "A Força Sindical decidiu participar das manifestações de domingo e fortalecer o 'nenhum direito a menos' e garantir uma saída democrática".
* Com agência Estadão Conteúdo
manifestação
Manifestação ocorre na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte

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