Presidente classificou, na quinta-feira (17), a gravação de conversa com empresário como “clandestina”
BAHIA.BARelator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin rebateu, nesta sexta-feira (19), a crítica do presidente Michel Temer (PMDB) sobre o áudio gravado por um dos donos do Grupo JBS, Joesley Batista, de uma conversa entre ele e o empresário.
Em um pronunciamento nesta quinta, Temer disse que a gravação foi “clandestina”. “Não há ilegalidade na consideração das quatro gravações em áudios efetuadas pelo possível colaborador Joesley Mendonça Batista, as quais foram ratificadas e elucidadas em depoimento prestado perante o Ministério Público (em vídeo e por escrito), quando o referido interessado se fez, inclusive, acompanhado de seu defensor”, afirmou Fachin, no seu despacho.
Segundo Fachin, foram entregues quatro áudios: o de Joesley com Temer; o diálogo do empresário com Aécio Neves; e duas conversas com o deputado Rodrigo Rocha Loures, apontado por Temer ao empresário como seu interlocutor.
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