O canal CNN revela nesta quinta-feira que o avião da Chapecoense que
caiu perto de Medellín e matou 71 pessoas em novembro do ano passado
estava com seu seguro suspenso e não podia voar na Colômbia. De acordo
com a reportagem, a apólice de seguro contratada pela companhia aérea
LaMía não estava em vigor no momento do acidente. "Segundo uma carta
remetida no último 21 de fevereiro pela companhia de seguros Bisa aos
gerentes da LaMía, a apólice estava suspensa pelo não-pagamento desde o
início de outubro daquele ano. É dizer que o seguro não estava vigente
no momento do acidente", explica a matéria no site da CNN em espanhol. O
seguro havia sido renovado por um ano a partir de 10 de abril de 2016,
mas não cobria os voos com destino à Colômbia, país que "aparece
expressamente citado em uma cláusula de exclusão geográfica junto a
muitos outros, como Peru, Afeganistão, Síria, Iraque, Iêmen e vários
nações africanas". Os históricos de voo, porém, mostram que a LaMía
conseguiu autorizações para voar até a Colômbia em ao menos oito
ocasiões. Em novembro passado, a companhia levava a delegação da
Chapecoense, dirigentes e jornalistas para a final da Copa Sul-Americana
com o Atlético Nacional. Tanto na Bolívia quanto na Colômbia, as
agências de avião civil possuem o poder de fiscalizar tais
irregularidades e suspender as atividades de uma empresa que não
mantenha seu seguro em dia. (ESPN)
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