MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 14 de maio de 2017

Após teste de míssil, EUA e UE condenam governo de Pyongyang


Para norte-americanos, não é assim que haverá resolução política


A Coreia do Norte fez mais um teste com míssil balístico na manhã deste domingo (14) e causou novas críticas das potências ocidentais.
    Segundo as primeiras informações, o teste ocorreu às 5h30 (17h30 de sábado pelo horário de Brasília) e o míssil percorreu pelo menos 700 quilômetros, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap citando fontes militares.
    O lançamento ocorreu próximo a Kusong City, na província de Pyongan do Norte, onde houve outro teste no dia 12 de fevereiro.
    Essa foi a primeira fez que o ditador Kim Jong-un ordenou uma ação do tipo desde a posse do novo presidente sul coreano, Moon Jae-in, que mostrou a vontade de uma negociação política para a crise.
    Por conta do novo teste, a embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley, afirmou que essa não é a maneira correta do ditador ter um encontro com Donald Trump, como uma representante do governo norte-coreano afirmou neste sábado (13).
    Em uma entrevista à emissora "ABC", Haley afirmou que o teste de hoje é mais um ligado ao "estado de paranoia" do líder norte-coreano por conta dos exercícios militares feitos entre EUA e Coreia do Sul. Ela ainda afirmou que vai fazer mais pressão para novas sanções contra o país na ONU.
    A fala da embaixadora segue a linha adotada pela Casa Branca para comentar a ação."Que esta última provocação sirva de chamado a todas as nações para implementar sanções muito mais fortes contra a Coreia do Norte", disse em comunicado oficial o governo norte-americano.
    Em nota, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) afirmou que novo teste "é uma ameaça para a segurança e a paz internacional". "O lançamento de novos mísseis balísticos por parte da Coreia do Norte nesta manhã representa uma nova violação flagrante das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse ainda a porta-voz da OTAN, Oana Lungescu.
    O mesmo tom foi adotado por um comunicado formal da União Europeia, também emitido neste domingo, onde acusou Pyongyang de "agravar a tensão na região em um momento em que é necessário o contrário".
    O premier italiano, Paolo Gentiloni, foi questionado sobre o caso e disse que "é preocupante o que ocorre naquela parte do mundo". "A resposta deve ser firme, também nesse contexto, que é principalmente econômico", destacou Gentiloni sobre novas sanções.
    Após um encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o líder chinês, Xi Jinping, afirmou que as duas nações irão continuar buscando uma "solução política" para a crise causada por Kim Jong-un.
    Segundo o mandatário chinês, é preciso que o seu país tenha um "papel de equilíbrio", especialmente, nas relações entre EUA e Coreia do Norte, informou em entrevista para a agência Xinhua.
    Já o novo presidente sul-coreano, afirmou que o novo ato do governo de Pyongyang é uma "grave ameaça à segurança regional".
    No mesmo sentido, o Japão entrou com um protesto formal na ONU após o novo lançamento. (ANSA)

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