MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Ainda sem nome, Congresso já começa a articular sucessor de Temer


De acordo com parlamentares, o novo presidente teria de ser alguém conciliador, capaz de acalmar os ânimos e que não estivesse contaminado pela Lava Jato

BAHIA.BA
Foto: Rodolfo Stuckert/ Câmara dos Deputados
Foto: Rodolfo Stuckert/ Câmara dos Deputados

Parlamentares da base aliada já começam a se articular para defender que a única alternativa viável no caso do afastamento do presidente da República será a sucessão por meio de eleições indiretas. O novo chefe do Executivo nacional, que assumiria o cargo por um mandato tampão até o próximo pleito em 2018, seria escolhido pelo Congresso Nacional.
Por ser o próximo na linha sucessória, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comandaria o país por 30 dias e conduziria o processo. O problema, na avaliação geral, é a falta de um nome claro para substituir Michel Temer (PMDB), alvo principal da delação da JBS.
De acordo com o jornal O Globo, deputados e senadores dizem que o tempo para a votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que alterasse a forma de escolha para eleições diretas seria longo e que, no período, o país continuaria a sangrar com a instabilidade. As consequências, no caso, seriam ainda mais imprevisíveis, dizem os parlamentares.
Os integrantes da base não conseguem cravar um nome ideal, mas traçam um perfil. Teria de ser alguém conciliador, capaz de acalmar os ânimos e que não estivesse contaminado pela Lava Jato ou outros casos de corrupção.
Muitos dizem que não seria adequado eleger um senador ou deputado, já que o Congresso como um todo está sob forte desgaste perante a sociedade. Abrem, inclusive, a possibilidade de escolher um “outsider” político, desde que não seja um “aventureiro”.

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