Por Aparecido Silva e Guilherme Reis | Fotos: Gilberto Jr/BNews
“Agora é um momento que exige cautela, cuidado e muita atenção. Não vou ficar especulando se deve ser assim ou assado, quem deve dizer isso é o Congresso Nacional e o STF caso haja qualquer coisa com o atual presidente. Tenho procurado me manter muito reservado, como me mantive durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma. Esse debate cabe a quem está em Brasília, parlamentares, membros do Judiciário, e não a mim como prefeito de Salvador”, avaliou, em entrevista coletiva durante a inauguração de uma nova via na Paralela.
O demista também comentou o posicionamento do DEM, que tem reafirmado o seu apoio ao presidente Temer. No entanto, conversas de bastidores dão conta de que a legenda já considera, em suas reuniões, um cenário pós-Temer. “Temos conversado permanentemente, estive em Brasília novamente essa semana. Tenho conversado dentro do partido com as lideranças. O Democratas é um partido que tem responsabilidade, e tem o presidente da Câmara, que é o próximo na linha sucessória. É exigido do Democratas uma postura de cautela e bom senso com a estabilidade do país”, declarou. “O momento é grave, ninguém duvida disso. Temos consciência de que a crise vem se aprofundando, mas o caminho deve ser feito dentro do respeito à institucionalidade e ao cumprimento da Constituição. As instituições estão acima das pessoas”, acrescentou, mas sem dar sinais claros de qual caminho o partido pode seguir.
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