A Tribuna denunciava, em junho de 2013, a situação de escola em Piaçaveira.
A Tribuna denunciava, em junho de 2013, a situação de escola em Piaçaveira.
Parecia que os ilheenses não se importavam. Ou apenas poucos se importavam com a situação dos alunos de uma escola em Piaçaveira, no Japu, em Ilhéus. Era chamada de escola, mas, “na vera”, não tinha banheiro, não havia teto ali (pingueira é o que resta em dias de chuva).
Faltava de quase tudo, inclusive dignidade. Falta! O “quase” é porque, se muito faltava – e falta, sobram dois itens que movem aquele lugar: o amor pela exercício de educadora de Edilene Almeida e a vontade de aprender dos pequenos moradores da região do Japu.
A julgar pela nota emitida pelo ex-prefeito Jabes Ribeiro ou até a reação do gestor do momento, a situação é nova. Não é. Desde 2013, pelo menos, o descaso na rede municipal e – principalmente – no Japu vem sendo denunciado pela Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus (APPI/APLB-Sindicato). A direção da APPI lembrou dos alertas em postagens no próprio site.
Naquele ano, era o primeiro da gestão de Jabes, mês de junho, edição d´A Tribuna já mostrava a escola-barraco do Japu. De lá até o dia em que apareceu no Fantástico, nada foi feito. Sobrava indignação ou o famoso “deixa quieto, enquanto poucos vêem”. Agora, a promessa é de ação. Promessa.