MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 25 de março de 2017

Surgem novas provas e a força-tarefa vai fechando o cerco em torno de Lula



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Charge do Sinovaldo,. reproduzida do Jornal VS
Carlos Newton
Confiante na eterna impunidade, no início Lula nem se preocupou em contratar advogado e deixou tudo a cargo do amigo e compadre Roberto Teixeira e do genro dele, Cristiano Zanin. O resultado é que Lula se tornou réu em cinco processos criminais e o advogado Roberto Teixeira já é réu em um deles e está correndo risco em outros inquéritos, como o do sítio de Atibaia, em que teve atuação direta na lavagem de dinheiro, com participação de dois sócios do filho mais velho de Lula, Fábio Luis, que durante o governo do pai rapidamente se tornou empresário de sucesso, embora não tivesse formação profissional e seu currículo apenas registrasse um prosaico trabalho como funcionário subalterno do Zoológico de São Paulo.
Quando o problema começou a engrossar e Lula viu que o compadre Teixeira não conseguiria livrá-lo dos processos, recorreu então a um dos maiores criminalistas brasileiros, o advogado Nilo Batista, ex-governador do Rio de Janeiro, que até aceitou trabalhar de graça, por questões ideológicas. De uma hora para a outra, Batista partiu para o ataque e tentou virar o jogo, na estratégia de transformar Lula em perseguido político. Mas o advogado teve de se afastar quando a imprensa noticiou que le não cobrava de Lula porque recebera R$ 8 milhões da Petrobras na gestão petista.
PERSEGUIDO POLÍTICO – O atual advogado de Lula, José Roberto Batochio, ex-deputado federal pelo PDT-SP e ex-presidente regional da OAB-SP, é uma águia em matéria de tumultuar processos. Está seguindo a linha de defesa adotada por Nilo Batista para transformar Lula em perseguido político, com dupla finalidade –  dificulta a imediata prisão do ex-presidente e, em caso de inevitável condenação, abre possibilidade de conseguir asilo em algum país de governo amigo, como Uruguai, Venezuela, Bolívia ou Equador.
Mas está cada vez difícil manter a estratégia, porque a delação da Odebrecht fez surgirem novas provas que fortalecem não somente a incriminação do ex-presidente, como também de sua sucessora Dilma Rousseff.
CORRÊA FOI O PRIMEIRO – O ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) foi o primeiro a denunciar Lula na Lava Jato. Contou como era discutida a partilha de cargos no governo e disse que o ex-presidente gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras – da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre os políticos e os partidos. Corrêa descreveu situações em que Lula tratou com os caciques do PP sobre a farra nos contratos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa, e também sobre a partilha da propina.
Agora, é o empresário Marcelo Odebrecht que vem confirmar ao Tribunal Superior Eleitoral o envolvimento direto de Lula na corrupção, ao gerenciar pessoalmente a conta de R$ 150 milhões aberta pela empreiteira para abastecer o caixa dois da campanha de Dilma Rousseff, conforme importante notícia do site “Diário do Poder”.
CONTA DO “AMIGO” – Ao mesmo tempo, os técnicos em informática da força-tarefa da Lava Jato conseguiram recuperar a planilha do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido na empresa como “Departamento de Propina”, que incluía uma conta em nome de “Amigo” (codinome de Lula). Em 2012, havia saldo de R$ 23 milhões, e há registros de que, em menos de dois anos, Lula fez retirada de R$ 13 milhões, em dinheiro vivo, segundo informou o blog “O Antagonista”.
Ao tomar conhecimento dessas notícias, o advogado e economista carioca Celso Serra enviou à “Tribuna da Internet” o seguinte comentário: Recordar é viver: para livrar da cadeia Marcelo Odebrecht, a então presidente Dilma Rousseff nomeou Marcelo Navarro para a vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça. Caberia ao indicado relatar o pedido de soltura do megaempresário e, consequentemente, dos demais empreiteiros presos. Em troca da nomeação, Navarro se comprometeu a emitir parecer favorável à libertação de Odebrecht. O acordo foi honrado, mas a trama de Dilma vazou e Navarro acabou sendo voto vencido no STF pelos demais julgadores de sua turma. Ou seja, o ministro Navarro fez o papel do “Bessias“.
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