MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 26 de março de 2017

Crianças em tratamento de câncer são batizadas em hospital de Belém


Batismo ocorreu pela primeira vez no Hospital Oncológico Octávio Lobo.
Crianças com idades de 1, 9, e 12 anos participaram da cerimônia.

Do G1 PA
Crianças foram batizadas em hospital público de Belém. (Foto: Divulgação/ Hospital Oncológico)Crianças foram batizadas em hospital público de Belém. (Foto: Divulgação/ Hospital Oncológico)
Pela primeira vez, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém, celebrou o batismo de três crianças, que fazem tratamento contra o câncer na insituição. A cerimônia foi neste sábado (25).
O padre Ronaldo Menezes, da paróquia de São Geraldo Magela, rcebeu os familiares dessas e de outras crianças, e também de colaboradores da unidade. Uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi levada até a brinquedoteca, do segundo andar do Oncológico Infantil.
Filho de uma família de pequenos agricultores de Santo Antônio do Tauá e estudante da sétima série, J.V.T.S., de 12 anos, foi a inspiração para a organização da cerimônia. Recentemente, ele expressou a vontade de ser batizado. Os pais comentaram esse desejo com a equipe do hospital e a ideia foi abraçada pela administração e pelos pais, Valéria Teófilo de Sousa, 42, e Odenilson Nascimento de Sousa, 42. "Minha mãe comprou tudo branco para eu vestir", diz Vitor, que está internado, há um mês, em tratamento no Oncológico Infantil.
O pequeno E.P.N. tem um ano e nove meses de idade. Por ele, a família de Macapá (AP) veio a Belém procurar ajuda para tratamento especializado no Oncológico Infantil. O menino está sob os cuidados da equipe do hospital desde janeiro passado. Passou um mês internado e teve uma breve pausa na internação em fevereiro. Desde o início de março está internado no Oncológico, onde passa, no momento, por cuidados para iniciar sua quimioterapia.
"Uma pessoa batizada não tem medo de nada. E vai para o céu também", diz a jovem mãe, Karen Pureza Neves, 18, sobre a motivação em fazer parte da cerimônia.
Já M.S.C., de 9 anos, fez aniversário no dia 16 de março. Como lembrança pela data, um bolo foi levado pela equipe do hospital ao seu quarto. Quando soube que haveria a possibilidade de ser batizado, também no hospital, ficou muito animado. Já planeja a festa e diz que quer cantar uma música na cerimônia para celebrar com os padrinhos eleitos: Murilo escolheu o enfermeiro Walace, que chama de Tio Walace, e a diretora-geral do Hospital Oncológico Infantil, Alba Muniz.
Há seis meses Murilo foi diagnosticado com um tipo de câncer conhecido como linfoma não-Hodgkin. Os linfomas são neoplasias malignas ligadas aos gânglios (linfonodos), as células que compõem o sistema linfático - a rede complexa de vasos e pequenas estruturas que é importantíssima para defesa do organismo. Entre os linfomas, a neoplasia não-Hodgkin é o tipo mais incidente na infância, e a quimioterapia e a radioterapia são os mais importantes recursos contra a doença.
Mais de 600 meninos, meninas e jovens passam, diariamente, por tratamentos no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), que é a maior referência no atendimento de crianças e adolescentes de zero a 19 anos com câncer no Pará e um núcleo que se tornou o maior entre centros de atendimento deste gênero no País. Isto, desde que foi aberto pelo Governo do Pará, em 12 de outubro de 2015, por meio de contrato de gestão firmado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) com a Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar.

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