MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 26 de março de 2017

Após 4 meses, bebê com pés tortos começa tratamento com ortopedista


Bebê chegou a ter tratamento suspenso e corria risco de fazer cirurgia.
'Nosso sonho é ver ela totalmente saudável', diz mãe.

Quésia MeloDo G1 AC
Bebê de 6 meses recomeçou tratamento para pés tortos nesta terça-feira (21) (Foto: Deuvanir Marçal de Souza/Arquivo Pessoal)Bebê de 6 meses recomeçou tratamento para pés
tortos nesta terça-feira (21)
(Foto: Deuvanir Marçal de Souza/Arquivo Pessoal)
Após quatro meses de espera, a pequena Karolyne Vitória de Souza Queirós, de apenas 6 meses, começou nesta terça-feira (21) o tratamento com um ortopedista no Hospital das Clínicas, em Rio Branco. A bebê, que foi diagnosticada com pé torto congênito, teve o tratamento suspenso desde novembro de 2016 e corria risco de ter que passar por uma cirurgia.
A mãe de Karolyne, a agricultora Deuvanir Marçal de Souza, de 35 anos, explica que durante o atendimento o médico colocou gesso nas penas da criança e explicou que o material deve ser trocado dez vezes até o fim do tratamento. A partir de agora, segundo o hospital informou, a criança vai ser atendida todas as terças-feiras.
"Estou me sentindo muito bem e feliz. Fomos atendidas hoje [terça, 21] e já remarcamos o retorno para a próxima terça (28). Estava com muito medo de que ela tivesse que passar por cirurgia. O ortopedista disse que se o tratamento dela não tivesse parado os pés já tinham voltado para o lugar certo. Mesmo assim, estou confiante", afirma.

A família mora na zona rural do município de Acrelândia, interior do Acre, e fica hospedada em casa de parentes de amigos em Rio Branco. Apesar das dificuldades, a mãe diz que não vai desistir do tratamento. "Minha filha merece tudo isso, todo esse sacrifício do pai dela e meu. Nosso sonho é ver ela totalmente saudável", destaca.
Bebê teve tratamento interrompido há dois meses, segundo mãe (Foto: Deuvanir Marçal de Souza/Arquivo Pessoal)Bebê teve tratamento interrompido há dois meses,
segundo mãe
(Foto: Deuvanir Marçal de Souza/Arquivo Pessoal)
Entenda o caso
Em matéria publicada no G1 em 12 de janeiro, a mãe relatou que não havia ortopedistas na rede pública para atender a filha. Segundo ela, o tratamento da filha era feito no pronto-socorro de Rio Branco, mas foi transferido para o Hospital das Clínicas onde as consultas passaram a ser remarcadas.
Na época, a Sesacre informou que o médico que atendia no pronto-socorro estava de férias e que a mãe deveria procurar o Hospital das Clínicas para checar a situação da criança e agendar o atendimento.
Porém, no mês seguinte, Deuvanir voltou a reclamar da demora para marcar a consulta da bebê e afirmou que procurou a unidade para agilizar o atendimento, mas não teve sucesso. A coordenação do ambulatório do hospital explicou que a consulta da criança, que buscava atendimento desde novembro de 2016, foi agendada para dezembro do ano passado, mas  devido à fila de espera ficou prevista para o mês de março.
Em 16 de março, a família retornou à unidade e novamente não conseguiu o atendimento. A consulta foi remarcada para a  terça-feira (21), às 14h e a bebê foi atendida. A partir de agora, segundo a mãe, a criança deve retornar à unidade uma vez por semana, todas as terças-feiras, e o tratamento deve ser concluído após dez trocas de gesso.

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