MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Governo vai privatizar administração de museus e praças do Pelourinho


bahia toda hora
 

JOSÉ CARLOS TEIXEIRA


Palacete das Artes
O Governo do Estado vai privatizar as administrações do Museu de Arte Moderna, do Palacete das Artes, do Museu de Arte da Bahia e de outros espaços culturais, inclusive as praças do Pelourinho. O objetivo é reduzir despesas e conferir aos equipamentos maior dinamismo e visibilidade.
Os editais de chamamento para o estabelecimento de parcerias público-privadas (PPP) para a administração dos espaços culturais serão publicados logo após o Carnaval, anunciou o diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), João Carlos Oliveira.
“Queremos mostrar para a sociedade que o Estado tem ótimos espaços cheios de possibilidades. Assim que o Carnaval terminar, nós vamos fazer editais para parcerias público-privadas para ocupar nossos espaços. Queremos espaços mais dinâmicos e com relações econômicas mais viáveis para a Bahia”, destacou João Carlos, em nota distribuída pela Secretaria de Comunicação Social do Estado.
O ponto de partida desse novo modelo foi a cessão de um espaço no Palácio da Aclamação, no Campo Grande, ao Núcleo de Ópera da Bahia que, em contrapartida, vai oferecer apresentações gratuitas à população – estão previstas as montagens de três óperas este ano: uma junina, uma infanto-juvenil e uma em homenagem aos terreiros de candomblé.
A iniciativa faz parte do projeto de dinamização de áreas públicas do Ipac, que tem como objetivo reutilizar espaços culturais que vinham sendo pouco aproveitados para novas oportunidades de negócios e entretenimento.
Para o diretor do Ipac, buscar parcerias para ocupar os espaços, além de trazer mais visibilidade para o espaço do governo, gera recursos para a manutenção de despesas fixas da estrutura e lucro para o parceiro.
De acordo com o secretário estadual da Cultura, Jorge Portugal, o projeto de dinamização é importante para a compreensão de que os espaços públicos devem ser ocupados pela sociedade.
“Movimentar esses espaços é algo fundamental para a nossa gestão, queremos abrir esses pontos culturais à participação popular. A nossa proposta é estender esse projeto para todos os nossos espaços. Afinal de contas, a cultura é do povo, é dele o pertencimento desses espaços”, disse Portugal.

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