O politicamente correto é
uma sobrevivência da patrulha comunista derrubada a partir do muro de
Berlim e do desmantelamento da União Soviética. Relativista e negador da
verdade, é abraçado pela mentalidade esquerdista prevalecente em vários
países ocidentais. É uma praga a ser eliminada. A propósito, segue
artigo de Lucas Berlanza, publicado no site do Instituto Liberal:
Prestigiada por sua
carreira de sucessos merecidos como atriz, homenageada com uma honraria
na cerimônia do Globo de Ouro, Meryl Streep subiu ao palco e preferiu
destilar veneno esquerdista ao microfone. Repetiu a mentira Democrata
sobre o suposto deboche de Donald Trump a um repórter com deficiência
física, um engodo detalhadamente desmentido por Felipe Moura Brasil em
sua coluna na Veja.
Não ficou só nisso,
como se caluniar alguém dessa forma fosse pouco; “chorou miséria”,
lamentando o quanto os afortunados artistas de Hollywood, os
estrangeiros e os jornalistas – eles mesmos, os figurões da CNN que
trocam carícias e cargos com o Partido Democrata – são as “categorias”
mais perseguidas nos EUA na era nazista de Trump. Trump, saliente-se,
que ainda nem foi empossado como presidente da República (!). O que é,
na verdade, um posicionamento de oposição à imigração ILEGAL – ILEGAL!
-, Streep, como os seus amigos Democratas, lê como xenofobia. Ainda
sobrou para os lutadores de MMA e jogadores de futebol, menosprezados de
maneira gratuita pela diva do cinema.
Dias depois,
saltou-nos aos olhos uma notícia sobre um incidente bastante
inacreditável em uma universidade britânica. Segundo a notícia,
reproduzida na Gazeta do Povo, “estudantes em Londres querem ‘afrontar a
instituição branca’. Por isso, exigem que filósofos brancos (…) deixem
de constar no currículo de filosofia e devem ser incluídos no programa
‘apenas se necessário’ e estudados ‘de um ponto de vista crítico’” –
como se alguém os estivesse forçando a concordar integralmente com
Platão, Kant ou Descartes. De acordo com essas AMEBAS chamadas
estudantes da Escola de Estudos Orientais e Africanos, esses “filósofos
brancos” – como se as grandes questões da filosofia estivessem
intrinsecamente atreladas a cores de pele – representam a “colonização”
do ensino superior (?), e deveriam ser estudados majoritariamente
filósofos africanos e asiáticos. Mentes lúcidas, como o conservador
Roger Scruton, criticaram essa estupidez, como não poderia deixar de
ser. É de uma idiotice tão grande que tenho dificuldades até de
comentar.
Mentiras sobre a
conduta pessoal de um adversário político-ideológico que incomoda as
próprias certezas e imperativos rocambolescos sobre o mundo; confusão
propositada entre se opor a um grupo que infringe a lei e ser hostil a
qualquer estrangeiro; jogar no lixo a maior parte da epopeia da
filosofia ocidental que forjou a nossa cultura. Todos esses
comportamentos lamentáveis estão sob a mesma égide: o politicamente
correto.
Esses dois incidentes
revelam da maneira mais indiscutível que, sob o pretexto de proteger
minorias supostamente vítimas, em determinado contexto social, de
perseguições e opressões naturalmente absurdas, a esquerda moderna –
quer seja a chamada beautiful people da classe artística e do Partido
Democrata americano, quer seja a New Left em qualquer parte do mundo,
quer sejam os “coletivos” (de negros, LGBT ou qualquer coisa que o
valha) – está disposta a: destruir reputações, transformar o apreço pela
lei no ódio ao diferente, inventar e disseminar histórias falsas,
explorar qualquer oportunidade (mesmo premiações individuais) para
destilar o seu veneno, atentar contra a educação e a continuidade da
transmissão das informações que moldaram a nossa cultura.
Em resumo: DESTRUIR
todos os nossos valores e TODA A NOSSA CIVILIZAÇÃO. No ponto extremo, é a
esse resultado que eles pretendem chegar, se continuarmos a dar ouvidos
a eles. Quando um limite dessa monta e uma pretensão apocalíptica a
essas proporções começam a mostrar seus sintomas, passa a não ser nem de
longe mais possível o comedimento em defesa das verdades e coisas
permanentes que nos são caras. O politicamente correto de que estamos
falando é um adversário RACISTA, OBSCURANTISTA e DESTRUTIVO e, por isso
mesmo, não merece um pingo de respeito.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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