MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

'The Economist': Michel Temer enfrenta tempestades múltiplas


A lenta recuperação da economia brasileira, frustando projeções anteriores, e ainda o escândalo envolvendo a perda do sexto ministro do governo Temer ganharam espaço em artigo da revista britânica The Economist. A publicação destaca que a tragédia com o voo da Chapecoense acabou tirando das manchetes outras notícias ruins que atingem o peemedebista diretamente.
Dados publicados na quarta-feira (30) "sugeriram" que a economia brasileira deve se recuperar da recessão de forma mais lenta que o esperado por diversos analistas.
"Esforços para implantar reformas estão fazendo progresso, mas o governo está tumultuado"
"Esforços para implantar reformas estão fazendo progresso, mas o governo está tumultuado"
"Seus esforços para implantar reformas na economia do Brasil estão fazendo progresso, mas o governo dele está tumultuado", diz a revista britânica, depois de pontuar o caso envolvendo o ex-ministro Marcelo Calero e o governo Temer. "O último escândalo parece mais como um embaraço do que como uma ameaça."
"Para muitos brasileiros, já enfurecidos pelo escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras, a companhia estatal de petróleo, aquilo [caso de Geddel e Calero] pareceu como uma tentativa de Temer de pressionar Calero para ajudar o amigo de longa data", continua a revista, frisando que uma gravação de conversa divulgada pela imprensa "confirma que Temer pediu a Calero" para levar a questão a AGU.
A revista destaca a crítica de que, "mais uma vez", Michel Temer demorou muito "para se livrar de um ministro errante". "A polêmica sugere que o escândalo vai continuar a atormentar a presidência de Temer."
A fala de Michel Temer em coletiva no último final de semana, sobre as denúncias contra integrantes do governo no âmbito da Lava Jato, também ganha destaque. Na ocasião, o peemedebista disse que seria "ingênuo" dizer que não há preocupação com delações. "O caso da Petrobras vai continuar a encurtar vidas políticas", diz a Economist, lembrando também do julgamento da chapa Dilma/Temer no TSE.

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