O Ministério Público Federal (MPF) pediu
na Justiça Federal o bloqueio de bens no valor de R$ 5,7 milhões do
atual prefeito de Candiba, no centro-sul da Bahia, e outras cinco
pessoas, por suspeita de envolvimento em fraudes em licitação e
contratos de transporte escolar no município vizinho de Riacho de
Santana. Duas pessoas já foram presas. A informação foi divulgada nesta
segunda-feira (17) pelo órgão.
A ação foi ajuzada pelo MPF em Guanambi
(BA) no dia 7 de outubro, como desdobramento da Operação Imperador,
deflagrada em maio de 2016 e que resultou no cumprimento do mandado de
prisão do prefeito de Riacho de Santana, Tito Eugênio de Castro, e mais
dois envolvidos no esquema criminoso, além de 11 mandados de busca e
apreensão. O gestor municipal, que ainda está preso, já havia sido alvo,
junto a outros envolvidos da mesma organização criminosa, de ação
movida pelo MPF em 2014, segundo o órgão.
O valor que o MPF quer que seja bloqueado
dos suspeitos inclui o dano de R$ 1.912.188 aos cofres públicos e o
pagamento de multa civil no dobro do montante. Segundo a ação, as
fraudes no transporte escolar, que envolviam recursos do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb), foram iniciadas em 2009 e se
perpetuaram durante as duas gestões do prefeito Tito Eugênio, o que
ocasionou grande prejuízo aos cofres públicos.
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