O ex-deputado Eduardo Cunha foi preso nesta quarta-feira (19), em
Brasília. A informação foi confirmada pela Polícia Federal. A ordem de
prisão preventiva – ou seja, sem data prevista para soltura – foi
expedida pelo juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos
resultantes da Lava Jato em Curitiba. Na quinta-feira passada, Moro
ratificou a ação penal aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra
o ex-deputado pelos crimes de corrupção passiva, evasão de divisas e
lavagem de dinheiro. Como Cunha teve o mandato cassado em setembro e
perdeu o foro privilegiado, caberá a Moro julgá-lo por suposto
recebimento de propina em contratos da Petrobras para exploração de
petróleo em um campo no Benin, na África, ocultada em contas na Suíça. O
ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, havia encaminhado
a Moro em setembro, poucos dias após a cassação de Eduardo Cunha, as
duas ações penais já abertas contra o ex-deputado no Supremo. Sergio
Moro seguiu o Ministério Público Federal do Paraná e não aceitou a
denúncia inicialmente oferecida pelo procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, contra Cunha por crime eleitoral. Janot havia acusado
Cunha de omitir as contas no exterior de suas declarações de bens ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). (Veja)
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