Os governos brasileiro e indiano pretendem criar facilidades
para investimentos de empresas dos dois países, na busca por acesso aos
dois mercados. Foi com esse intuito que o presidente Michel Temer e o
primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, reuniram-se hoje (17) em Goa,
na Índia. De acordo com o Planalto, o encontro possibilitou avanços nas
negociações do Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos,
principalmente no que se refere à ampliação da segurança jurídica para
investidores. A expectativa é que, por meio desse acordo, empresas
brasileiras consigam maior inserção no mercado indiano e vice-versa.
Após encontrar-se com empresários e com o primeiro-ministro da Índia,
Temer disse ter identificado “grande interesse” do empresariado
brasileiro em aplicar recursos naquele país. Ele aproveitou o encontro
para falar sobre os projetos de infraestrutura em andamento no Brasil e
tentar estimular os empresários indianos a fazerem o mesmo. Nesse
sentido, Temer destacou o Crescer, programa que lançou 34 projetos
iniciais nas áreas de portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, energia,
óleo e gás. “Nós todos sabemos que a Índia se transformou muito nos
últimos anos e hoje é uma das principais economias globais, cresce a
taxas elevadas e tem muita complementariedade com o Brasil”, disse Temer
ao comentar que o Brasil deu início a um processo de transformação que
visa a retomada do crescimento econômico. Temer aproveitou a visita para
retomar a parceria estratégica entre os dois países integrantes do
Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
“Essa visita relançou nossa parceria estratégica, que se voltará para
uma inserção mais competitiva nos mercados globais e para o
desenvolvimento de nossas sociedades. Esperamos que esse nosso encontro
incremente cada vez mais as nossas relações.” Neste momento o presidente
está a caminho do Japão, onde se reunirá com empresários e com o
primeiro-ministro Shinzo Abe. Esta será a primeira visita de um chefe de
Estado brasileiro ao país em 11 anos. POLÍTICA LIVRE
Pedro Peduzzi, Agência Brasil
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