MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 31 de março de 2015


Falta de material faz Hospital Regional de São José suspender cirurgias


Jornal do Almoço mostrou clima de incerteza nos corredores da unidade.
Governo de SC diz que houve impasse com empresa prestadora do serviço.

Do G1 SC
Hospitais de Santa Catarina estão enfrentando mais um problema: a falta de material esterilizado, por conta de um impasse burocrático entre o governo estadual e a empresa que presta o serviço. No Hospital Regional de São José, um dos maiores do estado, na Grande Florianópolis, pacientes e funcionários afirmam que as cirurgias estão suspensas por falta de material, como mostrou o Jornal do Almoço desta terça-feira (31).
Com uma câmera oculta, a reportagem mostrou o clima de incerteza no Regional. “Não tem material no hospital. Acabei de voltar da direção, a gente foi lá reclamar”, diz uma mulher . “Só a partir de segunda-feira vai ser normalizado. Tá desde semana passada”, afirma outra.
Um paciente que se identificou como Fernando aguarda há mais de um mês por uma cirurgia, que já foi cancelada três vezes. Nesta terça-feira (31), quando a equipe da RBS TV esteve no local, ele se preparava para a operação, mas não tinha certeza de que ela aconteceria. “Falaram para ficar em jejum, que talvez podem fazer, talvez não.”
“Se te botaram de jejum é porque tem um projeto pra levar”, diz uma funcionária. “Agora, se vai dar certo, só Deus sabe.”
Aviso no corredor
Na segunda-feira (30), a direção do Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, fixou um comunicado no corredor: "Sem programa cirúrgico por dificuldade com material estéril". Nesta terça (31), o aviso não estava mais no local.
Já no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, as crianças ficaram sem nebulização pelo mesmo motivo no último fim de semana. Um aviso também foi colocado no hospital. O diretor da unidade, Carlos Schoeller, afirma que o problema do fim de semana já foi “totalmente solucionado”
Impasse
Segundo o governo estadual, a empresa que presta o serviço há 15 anos passou a cobrar mais do que o dobro do valor do ano passado. “Estava acima do nosso preço de referência. Foi feito um contrato emergencial com outra empresa, com preço menor”, diz Márcio carvalho, diretor de Planejamento da Secretaria de Saúde de Santa Catarina.
A nova empresa, porém, não conseguiu atender ao volume de trabalho, diz Carvalho. Por isso, ele afirma, foi feito um novo contrato com a mesma empresa do ano passado, pelo preço de referência. “Esse contrato emergencial dura três meses, e nesse período vamos reavaliar a licitação”, afirma o diretor.
“Foi feita uma triagem dos materiais mais urgentes”, diz Gilberto Seemann, gerente de custos da Secretaria de Saúde. “Isso fez com que todas as cirurgias de emergência fossem mantidas, e as eletivas foram transferidas para os próximos dias”, afirma.

Efeito dominó na economia cria perdas da fábrica ao comércio


Aline Salgado e Patricia Büll
Brasil Econômico
Em patamares cada vez mais negativos, que se assemelham aos de 2009, a falta de confiança de empresários e consumidores tem provocado um efeito dominó na economia, puxando para baixo o ritmo de atividade de setores ligados aos bens de capital e consumo de duráveis, desde a produção na fábrica até a venda no comércio. Nos últimos 12 meses até janeiro, a produção de bens de capital caiu 10,9% e a de duráveis, 9,9%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em paralelo, as vendas no varejo ampliado, que incluem materiais de construção e veículos, têm queda de 2,4% em igual período.
“A confiança está em patamares extremamente baixos”, diz o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/Ibre, Aloisio Campelo, referindo-se aos números da prévia de março do Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgados ontem, que chegou aos 76,2 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2009 (75,4 pontos).
Da parte dos consumidores, o cenário também é ruim. Entre janeiro e fevereiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV recuou 4,9% , ao passar de 89,8 pontos para 85,4 pontos. Este é o novo recorde negativo na série iniciada em setembro de 2005.
PERSPECTIVAS RUINS
“A fraqueza da demanda interna e as perspectivas ruins da economia no curto prazo têm pesado mais que o câmbio, em patamares melhores, na confiança dos empresários da indústria”, afirma Campelo. “O consumidor está com pouco fôlego para comprar. Além do baque no poder de compra com a recomposição de tarifas, o momento não é muito propício com taxas de juros mais altas e bancos mais restritivos a conceder crédito”, acrescenta.
Embora o clima de pessimismo seja disseminado na indústria de transformação, a situação é mais delicada entre os segmentos ligados a investimentos, como os de máquinas e equipamentos e construção civil. Apesar da retração de 7,1% na produção industrial no acumulado dos últimos 12 meses, de acordo com o IBGE, a indústria de máquinas e equipamentos conseguiu um surpreendente crescimento de 3,1% no faturamento em janeiro na comparação com igual mês do ano passado. Mas o resultado é tido como pouco animador pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), que projeta queda na receita para este ano.
O cenário do mercado de trabalho nas empresas da Abimaq também reforça as perspectivas negativas: houve fechamento de 12,289 mil vagas em janeiro, na comparação com igual mês de 2014.
ATÉ NA CONSTRUÇÃO
Já a indústria de materiais de construção registrou, em fevereiro, queda de 16,4% nas vendas, em relação a igual mês de 2014. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), a desaceleração nas vendas gerou impactos no emprego, que recuou 10,2% na comparação com igual mês de 2014.
“O mercado no primeiro bimestre foi muito aquém do esperado. Mais da metade das vendas vem do varejo, afetado por emprego, renda e crédito às famílias. E outra parcela pelo mercado imobiliário, que tem sofrido muito com a falta de confiança de empresários”, observa o presidente da Abramat, Walter Cover.
ELETROELETRÔNICOS
Para os fabricantes de eletrodomésticos e eletrônicos o ano também não começou muito bem. Só em janeiro, houve queda de 14% na venda de equipamentos domésticos no atacado, em comparação com igual mês de 2014. “Inseguro em relação ao emprego, o consumidor deixa de efetuar novas compras”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Eletrodomésticos e Eletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula.
Prova disso é o aumento dos estoques nas lojas. O indicador que mede a percepção dos empresários em relação ao nível de estoques do comércio na região metropolitana de São Paulo (RMSP), por exemplo, passou de 106,9 pontos em fevereiro para 103,9 pontos em março. Segundo a FecomercioSP, que capta a percepção dos comerciantes sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas e varia de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total).
“A trajetória de encarecimento do crédito já vinha colocando um freio nas compras. Somou-se a isso a queda significativa na confiança do consumidor, com o mercado de trabalho mais fraco. O efeito mais evidente desse cenário de retração da demanda aparece nos duráveis, como os automóveis”, observa o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes.
AUTOMÓVEIS
Em 12 meses, a produção de automóveis registra retração de 17,2% na produção e de 10,8%, nas vendas. A forte desaceleração do setor acaba puxando toda a cadeia de suprimentos na qual se destacam os segmentos chamados de transversais, como metalurgia e siderurgia, vidros, químicos, plásticos e borracha.
“O que acontece na indústria de transformação como um todo se reflete na química, pois somos uma indústria transversal. Logo, se a turma de automóveis e construção civil, principalmente, não crescer, nós não crescemos”, diz Fernando Figueiredo, presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

Paraná tenta ser reconhecido como livre da febre aftosa sem vacinação


Estado deu início a processo de chancela, que pode ocorrer a partir de 2017.
Apenas Santa Catarina possui reconhecimento internacional da OIE.

Do G1 PR
Mais de 90% do rebanho em Nova Serrana foi imunizado contra febre aftosa (Foto: Prefeitura/ Divulgação) Paraná tenta chancela de área livre da febre aftosa
sem vacinação (Foto: Prefeitura/ Divulgação)
O Paraná deu início ao processo para reconhecimento como estado livre da febre aftosa sem vacinação. Para obter o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), o estado terá de comprovar capacidade de manter erradicação da doença em rebanhos de bovinos e búfalos ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Há dez anos, o Paraná é considerado área livre da febre aftosa mediante vacinação, assim como outros 23 estados e o Distrito Federal. Apenas o estado de Santa Catarina possui, atualmente, a chancela da OIE como livre da febre aftosa sem vacinação, de acordo com o Mapa.
Com o processo tendo início imediato, a previsão do governo é de que o reconhecimento ocorra a partir de maio de 2017. Segundo o governo, a mudança de status pode abrir o mercado de exportação de carne para países como Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. O estado é atualmente o nono maior produtor de bovinos do Brasil.
Conforme o governo, o estado já cumpriu a maior parte dos requisitos necessários para a chancela, restando a reestruturação dos postos de fiscalização nas áreas de divisas com São Paulo e Mato Grosso do Sul, além da nomeação de 169 servidores concursados para a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) até maio.

O processo de construção e reforma dos postos já teve início, segundo a administração, com colaboração financeira da iniciativa privada diretamente beneficiada. Outros cinco postos já existentes devem ser adequados, além de reforçadas as fiscalizações volantes que monitoram o trânsito de animais no estado.
Concluídos estes procedimentos, a etapa final é uma sorologia epidemiológica que demonstre a ausência definitiva da circulação do vírus no Paraná. Com o processo verificado pelo Mapa, o pedido de chancela deve, então, ser encaminhado para a OIE em setembro de 2016.
O estado pleiteará ainda o reconhecimento da OIE como área livre da peste suína clássica, já que as exigências são as mesmas da febre aftosa sem vacinação.

Advogado com leucemia consegue doador de medula na Alemanha


Jovem tem 34 anos; transplante será realizado nesta quarta-feira (1º).
Irmã de advogado mora nos Estados Unidos e fez campanha na internet.

Do G1 PR
O advogado Tiago Rodrigues, de 34 anos, que mora em Curitiba e sofre de leucemia, comemora ter conseguido um doador de medula óssea – que mora na Alemanha. Durante o período em que procurou por algum doador compatível, o advogado contou com uma ajuda especial da irmã que mora nos Estados Unidos Rita Saul, e que fez várias campanhas para incentivar as doações nas redes sociais. O transplante será realizado nesta quarta-feira (1º), no Hospital Nossa Senhora das Graças.
"Certamente não é nenhuma das pessoas que eu, direta ou indiretamente, influenciei para se cadastrar para doação, mas mesmo assim eu fico muito satisfeita porque não atendeu o meu irmão nessa campanha, mas vai atender outras pessoas", conta Rita. Segundo ela, em apenas um mês de campanha, o número de doadores aumentou em 11% o cadastro de doadores no estado.
"O importante é que se a gente consegue aumentar o número desses doadores voluntários aqui no Brasil, essa busca pode se tornar ainda maior e mais rápida e mais afetiva", explica a médica Daniela Setúbal.

Confira como doar
O número de voluntários cadastrados para doar medula óssea em todo o Paraná passa de 400 mil, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. O cadastro pode ser feito em qualquer banco de sangue. Somente na rede do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) são 22 postos.
Para efetuar o cadastro, o candidato deverá apresentar um documento oficial de identidade com foto. O voluntário não pode ser usuário de drogas e não ter tido nenhum tipo de câncer ou doença hematológica, mesmo que já estejam curados.
No momento do cadastro serão coletados de 5 ml a 10 ml de sangue. Não é necessário estar em jejum, porém, é preciso evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a coleta.
Se for verificada compatibilidade com algum paciente cadastrado o doador é, então, convocado para fazer testes confirmatórios e realizar o procedimento.

Surfista é ferido na perna e diz ter sido atacado por tubarão em Olinda


Jovem deu entrada em UPA com ferimento na coxa esquerda, nesta terça.
Incidente ocorreu na Praia Del Chifre; ele não corre risco de morte.

Do G1 PE
O jovem Diego Gomes Mota, 23 anos, foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olinda com um ferimento na coxa esquerda, na manhã desta terça-feira (31). O rapaz estava surfando na Praia Del Chifre, por volta das 11h, quando teria sido mordido por um tubarão. Em nota, a UPA informou que o paciente foi internado às 11h45, fez limpeza, curativo e medicação. Ele foi transferido, às 14h45, para o Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista, no Grande Recife, onde foi submetido à cirurgia para tratar a lesão muscular provocada pela mordida de um animal marinho. Em nota, o HMA destacou que o paciente ainda encontra-se no repouso e que seu estado de saúde é considerado "muito bom". No entanto, não há previsão de alta.

Irmão da vítima, Thiago Gomes Mota disse que também estava surfando no momento do suposto ataque, a 12 metros da faixa de areia. "A gente estava surfando lá há uma hora. Aí deu aquela parada para esperar as ondas, quando a gente viu ele gritando, pedindo para a gente sair de dentro da água, que estava sendo atacado por um tubarão. Tinham quatro pessoas [na água]: os dois meninos que estavam mais perto dele saíram e eu fui para cima do meu irmão, para tentar socorrer ele logo. Vi meu irmão sendo arrastado, mas ele conseguiu voltar, porque a mordida foi mais na prancha. Ele disse que sentiu a fisgada e começou a dar socos, disse que era um tubarão mesmo", contou. Thiago acrescentou que foi ele quem socorreu o irmão, em uma moto, para a UPA de Olinda.
O G1 conversou por telefone com o coronel da reserva do Corpo de Bombeiros Neyff Sousa da Silva, que também é pesquisador de ataques de tubarão e integrante do Instituto Propesca, que atua no litoral pernambucano. Ele esteve na UPA de Olinda e afirmou que falou com a vítima, antes da transferência para o HMA.
"O jovem contou que estava surfando e um tubarão pequeno mordeu a perna dela e a prancha. Ele disse que deu um murro no tubarão e saiu nadando, sendo socorrido em uma moto. Ele teve muita sorte, porque a lesão foi pequena. A lesão na perna não parece mordida [de tubarão], mas a mordida na prancha deu conotação que poderia ser, está bem circular", explicou o coronel da reserva do Corpo de Bombeiros.
Em nota, a corporação informou que uma equipe multidisciplinar composta por bombeiros, pesquisadores do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) e médicos avaliou o ferimento para verificar se foi provocado por mordida de tubarão. Em análise prévia, o grupo não confirmou que a lesão de 20 centímetros tenha sido provocada por ataque de tubarão. Um especialista do Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionado para fazer uma análise pericial.
Irmão da vítima tirou foto de prancha com suposta mordida de tubarão (Foto: Thiago Gomes Mota/ Divulgação)Irmão da vítima tirou foto de prancha com suposta mordida
de tubarão (Foto: Thiago Gomes Mota/ Divulgação)
'A gente sabia do risco'
Thiago Gomes Mota contou que já presenciou um ataque de tubarão na mesma praia onde o irmão Diego foi ferido, nesta terça. Ele contou que o incidente ocorreu há cerca de três anos e só ficou um ano sem frequentar a área. "A gente não tinha medo, mas ficava naquela, que podia ser atacado. A gente sabia do risco. Agora, não vou ter mais coragem de surfar lá", disse.
Conforme o Corpo de Bombeiros, um decreto governamental proíbe a prática de atividades náuticas, dentre elas o surf, na Praia de Del Chifre. Ao todo, são 32 quilômetros de orla com restrição em Pernambuco, com 100 placas distribuídas ao longo da orla e 60 guarda-vidas

Histórico de ataques
O último ataque de tubarão confirmado em Pernambuco ocorreu em 22 de julho de 2013. A estudante Bruna Gobbi foi mordida pelo animal na Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A jovem chegou a ser socorrida, teve parte da perna amputada, mas morreu por volta das 23h30 do mesmo dia, no Hospital da Restauração, área central da capital.
Bruna foi a primeira mulher a morrer após ser mordida por um tubarão no estado desde que ataques começaram a ser contabilizados pelo Cemit. O caso foi o 59º em Pernambuco, sendo a 24ª morte. De acordo com Cemit, no dia do ataque, a família de Bruna Gobbi foi informada pelo Corpo de Bombeiros que estava em uma área de risco. Mesmo assim, o grupo teria se recusado a sair do mar.

Professores da rede estadual da Paraíba decidem entrar em greve


Categoria já estava paralisada desde a segunda-feira (30).
Professores pedem reajuste salarial de 13,01%.

Do G1 PB
Professores fizeram ato público em frente ao Palácio da Redenção, sede do Governo Estadual (Foto: Walter Paparazzo/G1)Professores fizeram ato público em frente ao Palácio da Redenção, sede do Governo Estadual (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Os professores da Rede Estadual de Ensino da Paraíba decidiram, durante assembleia da categoria nesta terça-feira (31), entrar em greve a partir desta quarta-feira (1º). Os professores e servidores da educação estadual já estavam fazendo uma paralisação deste a segunda-feira (30). Cerca de 30 mil profissionais devem cruzar os braços em 806 escolas em todo o estado.

A assembleia foi realizada no auditório do Sesi, no Centro de João Pessoa, e, em seguida, os professores saíram em passeata em direção ao Palácio da Redenção, sede do Governo Estadual, onde fizeram um discurso.
A categoria reivindica um reajuste salarial de 13,01%, Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para os trabalhadores da educação, gratificação dos diretores escolares, eleições em toda as escolas do estado, piso na integralidade e redução da carga horária para 30 horas semanais.
Segundo a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB), mais de 500 professores e servidores da educação participaram do ato nesta quarta-feira.
Segundo a secretaria de Estado da Educação (SEE), o reajuste salarial para a categoria, concedido pelo Estado em 2015, foi de 19,79%, superando o reajuste nacional que foi de 13,01%. Conforme a nota enviada em relação à paralisão realizada na segunda e nesta terça-feira, “o professor da rede estadual recebe um salário base de R$ 1.525,00 para uma carga horária de 30h semanais, que é praticada na Paraíba”. O G1 ainda aguarda um posicionamento em relação à decisão de greve por tempo indeterminado.

No PA, Procon fiscaliza faculdades denunciadas por problemas com Fies


Órgão afirma que recebeu dezenas de denúncias de propaganda enganosa.
Estudantes relataram que teriam sido coagidos por funcionários em sala.

Do G1 PA
Equipes do Procon realizam nesta terça-feira (31), em Belém, uma fiscalização em universidades e faculdades da capital paraense que foram denunciadas sobre problemas com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
De acordo com o órgão, desde o início deste ano foram feitas cerca de 80 denúncias contra instituições particulares de ensino superior por propaganda enganosa, em que os estudantes teriam sido atraídos com a promessa de que os cursos de graduação seriam integralmente financiados pelo Fundo.
Os universitários relataram ainda que teriam sido coagidos dentro das salas de aulas por funcionários das faculdades, que teriam dito que quem não conseguisse o financiamento, teria a matrícula suspensa e seria impedido de prosseguir os estudos.
Transtornos
Assim como em todo o país, os universitários paraenses enfrentaram dificuldades no início deste ano em acessar o site do Ministério da Educação (MEC) para fazer a inscrição no Fundo e garantir o financiamento dos estudos em faculdades particulares. Ao tentar realizar o procedimento, além da página não completar o processo, foram informados pelas faculdades que o MEC teria limitado o número de vagas subsidiadas pelo Fies.
Centenas de estudantes que não conseguiram o benefício promoveram diversas manifestações na capital paraense para cobrar uma solução para o problema. Os alunos tiveram o apoio da Defensoria Pública do Pará, que buscou intermediar a questão em audiências de conciliação com algumas das faculdades particulares. Segundo a Defensoria, entraram em debate casos concretos de estudantes prejudicados, tanto pelo não aditamento de contratos quanto pela não realização de todas as etapas no site do Fies.
Após o encontro, representantes das defensorias estadual e federal decidiram emitir uma recomendação conjunta dos dois órgãos para as universidades da Região Metropolitana de Belém, com orientações que visassem preservar os direitos dos universitários.
“As faculdades precisam entender que, do ponto de vista da relação de consumo, não importa se o problema é do MEC ou do sistema do FIES. Se o fornecedor está com problemas, são as universidades que têm que se entender com o MEC”, explicou a defensora Jeniffer Araújo, coordenadora interina do Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública do Estado.

MPF de Uberlândia obtém decisão que mantém regras antigas do Fies


Liminar impede que mudanças incidam sobre contratos anteriores.
Decisão vale para todo o país.

G1 Triângulo Mineiro
Procurador entrou com ação civil contra UFU (Foto: TV Integração/Reprodução)Procurador Cleber Eustáquio ingressou com ação
(Foto: TV Integração/Reprodução)
O Ministério Público Federal (MPF) em Uberlândia obteve liminar na Justiça que garante aos alunos inscritos no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a renovação ou o aditamento dos contratos de acordo com os critérios e requisitos que vigoravam no ano de 2014 e não em cima do anunciado recentemente pelo governo federal.
A decisão vale para todo o território nacional e garante que os inscritos no Fies não sejam atingidos por nenhuma das mudanças implementadas no programa que começaram a ser cobradas nesta segunda-feira (30).
A ação civil pública foi ajuizada pelo procurador da República Cleber Eustáquio no último dia 20 de março, contra a União e 11 instituições privadas de ensino superior sediadas em Uberlândia.
O objetivo da ação foi o de evitar que, com a entrada em vigor das novas regras, as faculdades impedissem alunos já matriculados, mas que ainda não conseguiram o financiamento pelo Fies ou que não conseguiram aditar seus contratos e participar das atividades acadêmicas.
“Não se sabe mais como são distribuídas as vagas e quais são os critérios para seleção de beneficiários. O prejuízo para a formação de estudantes carentes é hoje fato notório, graças à conduta ilegal e inconstitucional dos agentes do Ministério da Educação”, afirmou o procurador.
Cleber Eustáquio relatou no documento que algumas instituições de ensino superior estariam, inclusive, constrangendo alunos que começaram os estudos este ano a renegociar as prestações e firmar novos contratos, sob pena de serem automaticamente desligados.
Por sua vez, alunos já inscritos no Fies também não estão conseguindo aditar seus contratos.
Na decisão, a Justiça Federal determinou que as instituições de ensino rés na ação limitem o reajuste das mensalidades do Fies a 6,4% e que a União deverá garantir a renovação dos contratos, independentemente de qualquer depósito judicial dos valores.
Segundo o Justiça, regras limitativas não podem incidir em contratos já estabelecidos ou que dependam de aditamento/renovação. Por já estarem inseridos no programa de financiamento estudantil, os alunos têm expectativa e direito à manutenção das condições originalmente pactuadas.
Mudanças
O Ministério da Educação alterou as regras de concessão do financiamento do Fies sem prévia comunicação aos interessados. Entre as mudanças está a redução do número de parcelas, que passou de 12 para oito; a previsão de desempenho mínimo [450 pontos e nota acima de zero na redação] no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); a fixação de teto para o reajuste das mensalidades e a restrição a cursos que obtiverem nota 3 ou 4 (apenas cursos com nota 5, máxima, terão pleno atendimento).
A forma de concessão do financiamento também foi alterada. A partir de agora um sistema online irá mostrar o número máximo de financiamentos a serem concedidos em cada curso e em cada instituição, ao contrário do que acontecia antes, quando todos os estudantes que pleiteassem vagas em cursos com nota 3 ou superior (a avaliação federal vai de 1 a 5) conseguiam sem dificuldades o empréstimo.

Fábrica da Fiat, na Grande BH, anuncia nova paralisação na produção


A montadora havia dado férias coletivas aos operários no mês de março.
O motivo da paralisação é adequação da produção à demanda de mercado.

Do G1 MG
fábrica da fiat (Foto: Divulgação)Fiat anuni (Foto: Divulgação)
A fábrica da Fiat em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, vai paralisar a produção nesta quarta (1º), na quinta (2) e na segunda-feira (6).
Uma parada já havia sido programada entre os dias 3 e 5 de abril por causa do feriado da Semana Santa.
Segundo a assessoria de imprensa da montadora, o motivo da paralisação é adequação da produção à demanda de mercado. Ainda de acordo com a Fiat, 16 modelos são fabricados na  em Betim.
Cerca de 19 mil funcionários trabalham na fábrica. Boa parte deles são metalúrgicos que operam as quatro linhas de produção do local.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Contagem e Região informou que os trabalhadores estão preocupados porque essa já é a segunda paralisação do ano. A categoria quer a garantia de emprego.
Segundo a Fiat, as paradas técnicas serão compensadas de acordo com as oportunidades de mercado e nos termos da legislação em vigor.

Aprenda a fazer um Bacalhau à Portuguesa simples e saboroso


A receita do Chef Gilberto Almeida é rápida e agrada paladares exigentes.

G1
Com a Semana Santa chegando, muita gente quer manter a tradição do bacalhau na sexta-feira. O JM 1ª edição mostra como fazer uma das mais tradicionais receitas do bacalhau de um jeito bem simples, rápido e muito saboroso. Para quem gosta de praticidade, essa é a receita. Essa iguaria que você vai aprender como fazer agora é assinada pelo chef Gilberto Almeida.
Confira o vídeo!


Ingredientes
100g de bacalhau
100 ml de azeite
100g de pimentão verde, amarelo e vermelho
100g de azeitonas verdes e roxas
3 dentes de alho fatiados finos
200g de batata cozinha cortada em cubos
100g de tomate-cereja
1 cebola média cortada
2 ovos cozidos

Modo de Fazer
Antes de dourar o bacalhau é preciso cozinhá-lo por entre 10 e 15 minutos só com água para que ele solte as espinhas e a pele. Depois aqueça o azeite em uma frigideira, coloque o bacalhau, mas não o deixe fritar. Garanta que o peixe fique macio, acrescente o alho e deixe dourar, acrescente a cebola, os pimentões, as azeitonas e os tomates-cereja.   Por último acrescente as batatas e os ovos cozidos para que eles não quebrem. Agora é decorar com um pouco de alho-poró, salsão e cenoura. Pronto! Essa delícia pascoal já pode ser servida.

Rodovias federais ganham reforço no feriado da Semana Santa, no ES


PRF destacou trechos em quatro municípios que requerem maior atenção.
Fluxo de veículo pesados também vai ser restrito a alguns horários.

Do G1 ES
Congestionamento se formou nas rodovia BR-101, na Serra (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Imagem da rodovia BR-101, na Serra
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Para garantir mais segurança nas estradas nos dias que antecedem o feriado da Páscoa, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai realizar uma operação de reforço em trechos estratégicos das rodovias federais que cortam o Espírito Santo. A ação vai começa nesta quinta-feira (2) e segue até a próxima segunda-feira (6), com ações preventivas para redução da violência do trânsito. Confira abaixo os pontos que requerem maior a ação.
De acordo com o órgão, o planejamento desta operação leva em consideração análises de dados estatísticos do feriado. O foco será voltado no comportamento dos motoristas e nas características dos acidentes considerados graves, ou seja, acidentes fatais ou com vítimas feridas gravemente. Serão adotadas medidas para coibir comportamentos de risco como ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade e a mistura fatal de álcool e direção.
Para garantir melhor fluxo durante esse período nas rodovias de vias simples, o tráfego de caminhões bitrem, veículos com dimensões excedentes e caminhões cegonha será restrito em alguns momentos. Nos dias e horários de maior movimento, esses veículos não poderão transitar, independentemente de estarem descarregados ou possuírem Autorização Especial de Trânsito (AET).
Na quinta-feira (2), o acesso será restrito das 16h às 24h. Na sexta-feira (3), das 6h às 12h. Já no domingo (5), o tráfego será limitado também das 16h às 24h. O motorista que descumprir a determinação será multado pela PRF. A infração é média e gera multa de R$ 85,13, além de quatro pontos na carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, o condutor será obrigado a permanecer com o veículo estacionado até o final do horário de restrição.
Trechos que requerem mais atenção, segundo a PRF:
Serra: BR-101, km 260 (Bairro Nova Carapina) ao 270 (Pavilhão de Carapina)
Linhares: BR-101, Km 140 ao 150 (perímetro urbano de Linhares)
Cariacica: BR-262, Km 0 (Segunda Ponte) ao 10 (Posto 13 de Maio)
Viana: BR-101, Km 290 (Rodovia do Contorno) ao 300 (entroncamento da BR-262 com a BR-101).

Ceará tem 29 trechos de BR com perigo aos motoristas, afirma PRF


Polícia Rodoviária alerta motoristas que vão viajar na Semana Santa.
Alguns trechos urbanos de BR em Fortaleza estão repletos de buracos.

Do G1 CE
A Polícia Rodoviária Federal no Ceará divulgou os trechos de BR que cortam o Ceará com mais perigo aos motoristas. O levantamento da PRF aponta pelo menos 29 trechos danificados. Alguns por má conservação, outros por falta de finalização.
Na BR-116, entre os quilômetros 11 e 200, alguns buracos e faixas estão com acúmulo de água. Na BR-020, o motorista tem que ter mais atenção próximo ao anel viário que está em obras e tem sinalização deficiente.

A BR-222, que sai de Fortaleza e vai até a divisa do Ceará com o Piauí, está em boas condições, segundo a PRF, com exceção do quilômetro 227, próximo ao município de Sobral, que tem um buraco em uma passagem de nível.
Na BR-230, entre os municípios de Ipaumirim e Lavras da Mangabeira, há um buraco por conta da erosão no quilômetro 87, e os motoristas devem dirigir no trecho com atenção redobrada, segundo recomendação da PRF.
O objetivo da Polícia Rodoviária Federal com o levantamento é reduzir o número de acidentes durante o período da Semana Santa, quando muitos motoristas pegam a estrada. Na Páscoa de 2014, foram registrados 80 acidentes e seis pessoas morreram.

Único clone ovino do Brasil, criado por universidade do CE, está prenhe


Clone ovino foi criado pela Uece em parceria com universidade do Canadá.
Cópia é geneticamente idêntica de uma fêmea adulta de alto valor genético.

Do G1 CE
Borrega clonada está com pouco mais de 10 meses de idade (Foto: UECE/Divulgação)Borrega clonada está com pouco mais de 10
meses de idade (Foto: UECE/Divulgação)
Uma borrega da raça Santa Inês, único clone ovino do Brasil, está prenhe. O clone, nascido em 12 de maio de 2014, foi produzido na Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará (Uece), como resultado de uma parceria científico-tecnológica com a McGill University de Montreal, no Canadá. A cópia é geneticamente idêntica de uma fêmea adulta de alto valor genético e econômico.
A borrega que está com pouco mais de 10 meses de idade, de propriedade da Fazenda Haras Chicote, em Aquiraz, é um clone da ovelha, mãe do carneiro Landhover, único animal bicampeão da raça Santa Inês no Brasil. De acordo com os criadores, a futura mamãe está muito bem de saúde e todos aguardam ansiosamente pelo nascimento do seu bebê no início do segundo semestre.
O clone foi originado a partir de células da pele de uma ovelha adulta de alto valor genético, das quais, por meio da técnica de Transferência Nuclear (TN), foi obtido o embrião, que foi transferido para uma ovelha receptora ou barriga de aluguel. De acordo com os pesquisadores, apesar de ter relatos de dois clones ovinos produzidos em São Paulo, em 2007, esse é o primeiro relato de um clone ovino da raça Santa Inês nascido vivo, e em perfeito estado de saúde.  O clone de São Paulo sobreviveu apenas por poucos minutos após o nascimento.
Segundo a professora Ana Paula Rodrigues, dentre outros objetivos, o projeto visa uma análise da capacidade de desenvolvimento do oócito (óvulo) submetidos às técnicas de reprodução assistida como a transferência nuclear (TN), bem como a capacidade de reprogramação celular na raça Santa Inês, originada e explorada nas condições do Nordeste brasileiro.
Os experimentos que resultaram na clonagem foram desenvolvidos pelos pesquisadores da Uece Ana Paula Rodrigues e José Ricardo de Figueiredo, e os professores canadenses Vilceu Bordignon e Hernan Baldassarre,  da McGill University de Montreal.

Com cheia, sobe para 12 número de cidades em emergência no AM


Atalaia do Norte e Benjamin Constant passam a integrar lista.
Nível do Alto Solimões ultrapassou a cota de transbordamento de 12,85m.

Do G1 AM
Atalaia do Norte passou a integrar lista de cidades em emergência  (Foto: Reprodução/TV Amazonas)Atalaia do Norte passou a integrar lista de cidades
em emergência (Foto: Reprodução/TV Amazonas)
Subiu para 12 o número de cidades em situação de emergência em decorrência da cheia dos rios no Amazonas. Os municípios de Atalaia do Norte e Benjamin Constant, situados na região do Alto Solimões, passaram a integrar a lista de locais atingidos pelas inundações. Uma cidade decretou estado de calamidade pública. Em todo o estado, 68.436 pessoas foram atingidas pelos alagamentos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (31) pela Defesa Civil do Estado.
O órgão não informou o número de pessoas afetadas nas duas cidades incluídas na lista. No entanto, os dois municípios registram ruas e casas inundadas. Famílias que ficaram desabrigadas foram encaminhadas a abrigos.
Uma equipe da Defesa Civil deve ser enviada ainda nesta terça aos municípios. Os técnicos do órgão devem avaliar a situação e contabilizar o número de pessoas atingidas em cada localidade.

O nível do Alto Solimões ultrapassou a cota de transbordamento de 12,85m, segundo a assessoria de comunicação do órgão. Nesta terça-feira (31), o Solimões atingiu 12,88m.
Cidade de Boca do Acre é uma das mais afetadas pelas inundações (Foto: Defesa Civl/Divulgação)Cidade de Boca do Acre é uma das mais afetadas
pelas inundações (Foto: Defesa Civl/Divulgação)
Cheia
Ao todo, 12 cidades estão em situação de emergência em decorrência da cheia dos rios no interior do estado. Boca do Acre - que também sofre influência da cheia do Rio Acre - decretou situação de calamidade pública no dia 10 de março.

Na Calha do Rio Juruá, as cidades em situação de emergência são: Itamarati, Guajará e Ipixuna. Os municípios de Eirunepé e Envira também estão em situação emergencial. Já na Calha do Rio Purus, as cidades amazonenses afetadas pela cheia são Canutama, Tapauá, Carauari e Paunini.

Na região do Alto Solimões, há cinco cidades em alerta: Tabatinga, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá e Tonantins. Humaitá, que é banhada pelo Rio Madeira, também está em alerta.

Ajuda humanitária
De acordo com a Defesa Civil, 321 toneladas de ajuda humanitária já foram enviadas para Boca do Acre. A Defesa Civil do Estado montou um posto de arrecadação na sede do órgão, situada na Avenida Carvalho Leal, nº 1659, bairro Cachoeirinha, Zona Sul de Manaus.

Posto de saúde em Maceió suspende atendimento por medo da violência


Número de atendimentos havia sido reduzido devido à greve dos servidores.
Funcionários dizem que pacientes se revoltaram com demora no serviço.

Do G1 AL
Posto reabriu as portas, mas atendimento continua suspenso (Foto: Micaelle Morais/G1)Posto reabriu as portas, mas atendimento continua suspenso (Foto: Micaelle Morais/G1)
A Unidade de Saúde Geraldo Melo, localizada no bairro do Bom Parto, em Maceió, suspendeu o atendimento ao público após seguidos episódios de violência registrados no local devido à espera por atendimento. De acordo com o diretor da unidade, Gilvan Gomes, foram três situações que expuseram funcionários ao risco em menos de uma semana.
Os serviços estão paralisados há cerca de 15 dias. "Aconteceram três episódios de violência aqui. No último, um rapaz chegou muito alterado e começou a esmurrar as portas, virar as mesas e xingar a gente. Após isso, os funcionários se reuniram e pediram para parar os serviços", explica Gomes.
A suspensão foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Segundo o Município, os casos de violência registrados na unidade são cometidos pela própria população contra os servidores do posto porque algumas pessoas não são atendidas no tempo que gostariam.
Ainda de acordo com a SMS, o órgão está adotando medidas necessárias para resolver a situação.
O problema é que a situação depende da negociação entre o Município e os servidores públicos, em greve há mais de um mês. Desde que a categoria se mobilizou, os serviços municipais ficaram prejudicados, já que apenas parte da categoria está trabalhando.
Com o atendimento prejudicado, a demora provocou a revolta de alguns pacientes. A insegurança havia levado o posto a fechar as portas, mas, segundo o diretor Gilvan Gomes, a prefeitura entrou em contato com ele e pediu que a unidade fosse reaberta. O pedido foi acatado, mas é como se o local ainda estivesse fechado, já que os funcionários não querem voltar ao trabalho com medo.
Marca na porta mostra local esmurrado por paciente que se revoltou com demora no atendimento (Foto: Micaelle Morais/G1)Marca na porta mostra local esmurrado por paciente que se revoltou com demora no atendimento (Foto: Micaelle Morais/G1)
Apenas um guarda municipal faz a segurança no local. Antes eram dois, mas um deles aderiu ao movimento grevista e agora não há com quem reverzar o turno. Quando o único guarda trabalhando folga, o local fica sem segurança alguma.

O cozinheiro Izack Almeida procurou atendimento no posto na manhã desta terça-feira (31), mas não conseguiu. "Eu preciso de um encaminhamento de um médico do posto para fazer uma cirurgia no dedo mindinho, que está fraturado. Vou voltar aqui amanhã para ver se tem uma médica, senão, terei que ir em outro posto", lamenta.
Outro morador da região que tentava atendimento no local também reclamava da situação. "Eu moro aqui há 27 anos e esse posto nunca precisou de segurança porque as pessoas daqui respeitam. Hoje está assim, falta organização, falta dentista, que antes tinha. A administração precisa olhar melhor para a comunidade", afirma o corretor de móveis Luan Tunay.

Aprenda receita de ovo de páscoa para comer de colher


Preparo é simples e leva apenas três ingredientes.
Quem ensina é a cake designer Monique Rilana.

Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz
A cake designer Monique Rilana ensina receita bem fácil de ovo de chocolate com recheio de mousse para comer de colher. São necessários apenas três ingredientes para o preparo: 250 gramas de chocolate meio amargo; uma lata de leite condensado gelado e uma colher de sobremesa de gelatina de morango - ou de qualquer outro sabor. Atenção porque não é a gelatina comum, mas sim a específica para preparo de sobremesas.
O primeiro passo é derreter o chocolate no micro-ondas. Um minuto é suficiente, basta que tenha derretido. É preciso mexer bem até o chocolate ficar bem cremoso. Depois, o chocolate derretido vai para a forma. Tem que espalhar para que a espessura fique uniforme. É preciso tirar o excesso para que o chocolate não se concentre no meio.
A forma com o chocolate deve permanecer por três minutos no congelador. Para fazer o recheio, é necessária uma batedeira. Misture o leite condensado e a gelatina. Bata por cerca de cinco minutos. A mouse deve ficar com consistência mais durinha. Para rechear, Monique Rilana utiliza um saco para confeitar com o chamado bico pitanga aberta. Dá para usar colher, mas o acabamento fica mais bonito com o bico.
A surpresa dessa receita de ovo de chocolate é que ele não tem a outra parte (para "tampar"), como é comum. Ele serve como um "potinho" para a mousse, saboreada de colher. Para ficar ainda mais apetitoso, Monique coloca calda de morango e uma colher feita de chocolate.

Escolas do MA que homenageavam ditadores têm nomes substituídos


Governador Flávio Dino diz que homenagens não são 'razoáveis'.
Escolas passaram por processo democrático de escolha dos novos nomes.

Do G1 MA
Escolas do MA que homenageavam ditadores têm nomes substituídos  (Foto: Lauro Vasconcelos)Escolas do MA que homenageavam ditadores têm nomes substituídos (Foto: Lauro Vasconcelos)
No dia em que o golpe militar brasileiro completa 51 anos, dez escolas maranhenses que homenageavam personalidades que constam no Relatório Final da Comissão da Verdade como responsáveis por crimes de tortura durante o regime ditatorial terão modificadas suas nomenclaturas. As escolas que tiveram nome modificado passaram por processo democrático de escolha dos novos nomes.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) identificou 10 escolas em nove municípios maranhenses que possuíam nome dos ex-presidentes do Brasil que governaram sob o regime militar. Através de um processo democrático de escolha, a comunidade escolar votou nos nomes que substituiriam as nomenclaturas originais. A modificação foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (31). Participaram da escolha dos nomes profissionais da educação, estudantes, funcionários das escolas e a comunidade do entorno das unidades escolares.

O governador Flávio Dino explicou que, a partir da identificação de torturadores pelo Relatório da Comissão Nacional da Verdade, não é razoável que prédios públicos continuem a homenageá-los.
Decreto assinado pelo governador Flávio Dino (Foto: Reprodução G1)Decreto assinado pelo governador Flávio Dino
(Foto: Reprodução G1)
“O relatório aponta graves infrações aos direitos humanos cometidos durante esse período e nomeia os responsáveis por esses crimes. O Estado do Maranhão não mais homenageará os responsáveis por crimes contra a humanidade”, disse o governador, que defendeu os princípios do Estado Democrático de Direito alcançados pelo Brasil após o período ditatorial.

Todo o processo de mudança ocorreu com base no Decreto Nº 30.618 de 02 de janeiro de 2015, que veda a secretários de Estado, a dirigentes de entidades da Administração indireta e a quaisquer agentes que exerçam cargos de direção, chefia, e assessoramento no âmbito do Poder Executivo, atribuir ou propor a atribuição de nome de pessoa viva a bem público, de qualquer natureza, pertencente ou sob gestão do Estado do Maranhão ou das pessoas jurídicas da Administração Estadual indireta.

No decreto, a vedação é estendida também a nomes de pessoas, ainda que falecidas, que tenham constado no Relatório Final da Comissão da Verdade de que trata a Lei Nº 12.528 de 18 de novembro de 2011, como responsáveis por crimes cometidos durante a ditadura militar.
Comunidade participa da escolha de nome de escola (Foto: Lauro Vasconcelos)Comunidade participa da escolha de nome de
escola (Foto: Lauro Vasconcelos)
Escolha
O processo para essa substituição foi conduzido por uma ‘Comissão de Mudança dos Nomes’ composta por representantes do Conselho Estadual de Educação(CEE), da Supervisão de Inspeção Escolar (SIE), da Supervisão de Gestão Escolar (SUAGE), Superintendência de Educação Básica (SUEB) e da Superintendência de Assunto Jurídicos (SUPEJUR).

O decreto dispõe que os nomes substitutivos devem representar personalidades que tenham contribuído com a construção da identidade educacional municipal, estadual ou federal e ter reputação ilibada conforme a Lei da Ficha Limpa. A Comissão de Mudança apresentou, para cada escola, três nomes substitutivos entre os quais a comunidade escolar escolheu aquele publicado no Diário Oficial do Poder Executivo do Maranhão.

Em Loreto,  estudantes das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio organizaram inclusive um júri simulado para acompanhar a modificação. “Além dos 60 alunos dessas séries e demais estudantes da escola, a comunidade também deu sua contribuição através do júri. Os alunos realizaram com muita empolgação estudos, pesquisas e entrevistas a ex-diretores e pessoas da comunidade para embasar o debate”, explicou Crizálida Coelho Martins.
Veja as escolas que tiveram seus nomes modificados
Município Nome antigo Nome novo
São Luís U. I. Marechal Castelo Branco Unidade Integrada Jackson Lago
Imperatriz Centro de Ensino Castelo Branco C.E. Vinícius de Moraes
Caxias U. E. Marechal Castelo Branco U. E. Professora Suely Reis
Caxias U. I. Presidente Costa e Silva U. I. Professora Rita de Cássia Azevedo
Governador Newton Bello C. E. Marechal Castelo Branco C. E. Antônio Macêdo de Almeida
Timbiras C. E. Emílio Garrastazu Médici C. E. Paulo Freire
Loreto C. E. Presidente Médice C. E. Paulo Freire
Fortaleza dos Nogueiras Centro de Ensino Castelo Branco C. E. Vera Lúcia dos Santos Carvalho
Timon C. E. Marechal Arthur da Costa e Silva C. E. Maria da Conceição Teófilo Silva
Gonçalves Dias C. E. Presidente Castelo Branco C. E. Sulamita Lúcio do Nascimento

Reajuste dos preços de remédios poderá ser de até 7,7%, diz governo


Autorização foi publicada no 'Diário Oficial da União' desta terça-feira.
Empresas já estão liberadas para aplicar o aumento.

Do G1, em São Paulo
Ana Paula guarda medicamentos para emergências em Ribeirão Bonito (Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV)Reajuste máximo autorizado é de 7,7%
(Foto: Rodrigo Sargaço/EPTV)
Os remédios poderão ficar mais caros a partir desta terça-feira (31) em todo o país. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED) fixou em até 7,7% o ajuste máximo permitido este ano aos fabricantes na definição do preço dos medicamentos.
A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União" desta terça-feira.
Clique aqui para ver a lista de medicamentos com reajuste autorizado
De acordo com o Ministério da Saúde, o reajuste médio deste ano foi de 6%. O secretario-executivo da CMED, Leandro Safatle, esclareceu, por meio de nota, que a resolução define o limite de aumento autorizado. Não quer dizer que, na prática, o consumidor sentirá esse acréscimo, devido à concorrência entre empresas e descontos oferecidos.
A regulação é válida para um universo 9.120 medicamentos e os ajustes são autorizados em três níveis, conforme o perfil de concorrência dos produtos.
O nível 1, que tem o maior percentual de reajuste, inclui remédios como omeprazol (gastrite e úlcera); amoxicilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias). No nível 2, cujo percentual é de 6,35%, estão, por exemplo, lidocaína (anestésico local) e nistatina (antifúngico). No nível 3, que tem o menor índice de aumento, 5%, ficarão mais caros medicamentos como ritalina (tratamento do déficit de atenção e hiperatividade) e stelara (psoríase).
Neste ano, a maior parte (50,18%) dos produtos teve o menor percentual de ajuste, de 5%.
A autorização para reajuste leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participação no mercado farmacêutico. O reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais ou menos remédios a concorrência é maior e, portanto, o reajuste autorizado pode ser maior.
O ajuste de preços considera a inflação acumulada em 12 meses até fevereiro, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e que ficou em 7,7%. Em 2014, o reajuste máximo autorizado foi de 5,68%.

A falácia ambientalista: Dilma corta 72% da verba contra desmatamento da Amazônia


Durante a campanha eleitoral, promessas e garantias sobre o meio-ambiente. Mas, como nas outras áreas, a prática é outra: governo corta mais (bem mais) da metade da verba destinada a combater o desmatamento da Amazônia.

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Segue trecho de reportagem da Folha, por Marcelo Leite:
“Levantamento obtido com exclusividade pela Folha indica que a presidente Dilma Rousseff, em seu primeiro mandato, reduziu para R$ 1,78 bilhão os gastos com prevenção e combate ao desmatamento na Amazônia. Em relação à despesa do governo anterior (R$ 6,36 bilhões), uma queda de 72%. A pesquisa foi realizada pelo portal Infoamazônia, coordenado pelo jornalista Gustavo Faleiros. O relatório, “A Política do Desmatamento“, será apresentado nesta terça-feira (31).”
Depois de faltar com a verdade sobre programas sociais, de proferir cascatas sobre a economia e de destilar papagaiadas sobre emprego, descobre-se também a lorota ambiental.

Grana do petrolão “viajava” escondida sob as roupas dos entregadores


Quem diz isso é Rafael Angulo Lopez, funcionário do doleiro Alberto Youssef. Segundo informa, carregavam até um milhão de euros debaixo das vestimentas.

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Seguem trechos de reportagem da Folha, de Flávio Ferreira:
“Em depoimentos e conversas com investigadores e advogados, Rafael Angulo Lopez, funcionário de Youssef que fez acordo para colaborar com as apurações, explicou como era possível levar até € 1 milhão (cerca de R$ 3,5 milhões) em notas de € 500, ou R$ 500 mil em notas de R$ 100. A estratégia dos entregadores era compactar ao máximo o dinheiro, envolvendo as notas com filme plástico usado para embalar alimentos e furando os volumes para tirar o ar e compactá-los. Meias elásticas e coletes ortopédicos ajudavam a ocultar os pacotes sob as roupas.” (grifos nossos)
A tecnologia “dólar na cueca” parece ter evoluído. Um milhão de euros não é pouca coisa, são duas mil notas de 500, tudo fechado a vácuo sob a roupa. Coisa de filme, mas esse é o mundo real.
E há quem diga que essa turma governe pro “povo”.

PT lança manifesto, mas esquece de culpar as “zelites”


Deu no Estadão

Um manifesto divulgado pelo PT nesta segunda-feira, 30, diz que o partido está sob forte ataque e compara o cenário ao de 1989, quando a legenda foi responsabilizada pelo sequestro do empresário Abílio Diniz. O documento foi elaborado por dirigentes estaduais do PT, com o aval do presidente nacional da sigla, Rui Falcão, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao falar das denúncias de escândalos na Petrobrás, o documento dos dirigentes petistas diz que querem fazer do PT “bode expiatório da corrupção nacional” e repete que o partido é favorável à completa investigação de malfeitos e afastamento de partidários, caso sejam condenados em virtude de “falcatruas”.
Petistas avaliam no manifesto que a questão do sequestro de Diniz foi um dos fatores determinantes para a derrota de Lula na disputa presidencial contra Fernando Collor. “Em nossa história de 35 anos, muitas vezes investiram contra nós. O fato mais marcante, numa longa trajetória de manipulações, foi imputarem ao PT o sequestro do empresário Abilio Diniz”, diz trecho do primeiro parágrafo.
CERCO E ANIQUILAMENTO
“A ofensiva de agora é uma campanha de cerco e aniquilamento”, continua o texto, que acusa um sujeito indefinido de já ter proposto no passado ser “preciso acabar com a nossa raça”. O documento diz ainda que “não suportam” o fato de o PT ter tirado da miséria extrema 36 milhões de brasileiros e brasileiras, em “tão pouco tempo” e que, por isso, tentam criminalizar o PT.

Tarso Genro defende que o PT afaste Vaccari da Tesouraria


Tarso Genro quer afastar Vaccari, preventivamente
Deu na Folha
Na semana passada, a Justiça Federal do Paraná aceitou denúncia do Ministério Público e tornou réu o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, sob a acusação de corrupção no rastro da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Nesta segunda-feira, o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT) defendeu que se Vaccari não pedir seu afastamento do cargo, o comando nacional do partido deve fazê-lo preventivamente.
“Se ele for denunciado, e se a denúncia foi aceita como é a informação que nós temos, o partido deve pedir para que ele se afaste e, se ele não se afastar, afastá-lo preventivamente”, defendeu.
Sob pressão do comando petista, o tesoureiro tem sido pressionado a deixar o posto para evitar maior desgaste na imagem da sigla.
Vaccari, no entanto, avisou à cúpula da legenda que quer continuar no posto e pretende prestar depoimento à CPI da Petrobras, na Câmara dos Deputados, no exercício da função.
RENOVAÇÃO DO PT
Genro participou na manhã desta segunda-feira (30) de reunião como o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na capital paulista.
O petista defendeu que o PT passe por uma “renovação profunda” e adapte a sua visão programática ao novo ciclo econômico e social do país. “Uma profunda revisão dos pressupostos éticos e políticos que fizeram parte do próprio nascimento do partido”, disse.
Genro avaliou ainda que o atual modelo de coalizão do PT está “vencido”. Ele defendeu que se forme uma frente ampla de partidos, nos moldes do que é feito no Uruguai.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGNão adianta pressionar Vaccari, porque ele não vai sair do cargo. Pelo contrário, sua intenção é testar até que ponto o PT é solidário a ele, que operava as propinas do partido, mas não ficava com nada, entregava o dinheiro todo. Eis a questão. Quando Vaccari descobrir que o PT está pouco ligando para ele, vai demolir o que resta do partido. (C.N.)

Lula critica favorecimento de Dilma ao PL de Kassab


Lula já disse a Dilma que Kassab não é confiável
Paulo de Tarso Lira
Correio Braziliense

Preocupados com o crescimento dos ataques do PMDB ao governo por tentar viabilizar a criação do PL, idealizado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, aliados palacianos e até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendem que a presidente Dilma Rousseff deixe claro que os peemedebistas serão blindados caso a nova legenda saia, de fato, do papel. Lula mandou emissários avisarem Dilma que Kassab “não entrega as mercadorias políticas que promete” e que, no atual momento de instabilidade econômica e política, é suicídio comprar uma briga com o principal aliado do governo no Congresso.
Lula sabe com precisão o que é negociar acordos com Kassab. Em 2012, ele buscava o apoio do então prefeito da cidade para a candidatura do petista Fernando Haddad. Até que, de última hora, quando o tucano José Serra decidiu se candidatar ao governo municipal, Kassab promoveu uma aliança com o candidato do PSDB.
Integrantes da base aliada reclamam da demora na articulação política em responder ao PMDB. “Eles precisam deixar claro que o Kassab tem todo o direito de fundar um novo partido, mas que o governo deixará expressa a proibição de tirar parlamentares do PMDB. Mas o que eles fazem? Estimulam a criação da legenda e ainda atrasam a sanção da nova lei para que o Kassab consiga dar entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, irritou-se um petista.
O POSSÍVEL TROCO

O temor refere-se ao tamanho da artilharia que o PMDB poderá promover em relação ao governo. Esta terça-feira, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, estará na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para explicar as medidas fiscais. Renan e Eduardo Cunha já classificaram as ideias de pífias. O receio é de que os peemedebistas coloquem novos empecilhos na tramitação das propostas econômicas.

Primeiro governo Dilma foi mesmo um fracasso


Vicente Nunes
Correio Braziliense
A presidente Dilma Rousseff, estrategicamente, não fez comentários públicos sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014— alta de 0,1% —, mas se espera que, no conforto do Palácio do Planalto, tenha se conscientizado do mal que fez ao país nos quatro primeiros anos de mandato. A estagnação da economia no ano passado e o tombo de até 2% previsto para 2015 mostram que a política que esteve sob a batuta do então ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi um fracasso.
Foram muitos os alertas sobre os erros que o governo estava cometendo, mas, em vez de ouvir os avisos, Dilma preferiu desqualificar os que ela chamava de críticos pessimistas. Se ao menos tivesse tido um pouco de humildade para avaliar os resultados que estava colhendo, certamente os brasileiros não estariam hoje ameaçados pelo desemprego e pela queda da renda.
Dilma, que segundo o seu professor na Universidade de Campinas, Luiz Gonzaga Beluzzo, entrava muda e saia calada das aula de economia, apostou todas as fichas na teoria de que o Brasil poderia conviver com um pouco mais de inflação para impulsionar o crescimento. Acreditou que o Estado poderia bancar, por tempo indeterminado, estripulias para cobrir tarifas de energia elétrica. Não se intimidou em destroçar o caixa da Petrobras ao segurar os preços dos combustíveis.
DESCONFIANÇA
Em vez de atingir seus objetivos, Dilma destruiu a capacidade de avanço da economia. Semeou a desconfiança que travou os investimentos produtivos e o consumo das famílias. O estrago foi tamanho que ela conseguiu reverter duas das principais bandeiras do PT, o partido dela: a redução das desigualdades sociais e a manutenção do emprego. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 2012, com a inflação alta, vem aumentando o fosso que separa pobres e ricos e, apenas nos dois primeiros meses deste ano, a taxa de desocupação saltou de 4,3% para 5,9%.
A situação só não é mais desesperadora porque, depois das eleições presidenciais, uma nova Dilma deu as caras. Como num passe de mágica, ela, que havia negado qualquer problema na economia durante a campanha à reeleição, admitiu que o Brasil flertava com o descalabro administrativo. Para dar um tom de responsabilidade ao governo, demitiu Mantega e nomeou Joaquim Levy para a Fazenda.
A partir daí, o país foi se conscientizando do tamanho do buraco que havia sido cavado pela tal nova matriz econômica de Dilma. As contas públicas escancararam um rombo de quase 7% do PIB e a inflação encostou nos 8%, o que não se via desde 2003, quando Lula tomou posse pela primeira vez. Justamente para reverter esse desastre, o país terá que fazer o maior esforço fiscal dos últimos 16 anos. Esse arrocho, combinado ao aumento da taxa básica de juros (Selic), que está em 12,75% ao ano, e à suspensão de obras da Petrobras por causa da corrupção, levará a uma pesada recessão.
VANGUARDA DO ATRASO
Não se sabe até quando Dilma terá estômago para aguentar a pressão política contra os ajustes tão necessários à economia. Mas é certo que, sem ele, dificilmente ela conseguirá terminar o mandato de cabeça em pé. Pode até permanecer no trono. Mas sua biografia depois de 2018 ostentará o título de uma das piores presidentes da história do Brasil.
Pelo resultado do PIB nos quatro primeiros anos do mandato, ela já está na linha de frente quando se avalia o período pós-redemocraticação do país. O avanço médio anual de 2,1% do PIB só não é menor do que a contração de 1,7% nos dois anos de Collor de Mello. Dilma é séria candidata ao pior do pior.

Justiça enfim dá ao SBT acesso à “caixa-preta” do Ibope


Deu no Correio Braziliense
Após 14 anos, o SBT venceu uma disputa judicial contra o Ibope e terá acesso à “caixa-preta” da empresa. O processo, declarado “transitado em julgado” em 19 de fevereiro, não aceita mais recursos. A emissora agora aguarda apenas o cumprimento da sentença. Em nota, o Ibope alega que a decisão, na prática, não implica em qualquer mudança na conduta já adotada pelo instituto. Leia, no fim do texto, o depoimento completo da organização.
A Terceira Turma do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido da organização e manteve, em decisão final, a sentença de 2003, que obriga o instituto a revelar dados confidenciais da metodologia de apuração de audiência à emissora, mais conhecido como “real time”, ou seja, medida em tempo real.
O conflito teve início em 2001, quando o SBT questionou os resultados sobre a audiência minuto a minuto do Ibope. Naquele ano, a principal disputa entre as duas emissoras se concentrava nas tardes de domingo, com os programas dos apresentadores Gugu e Faustão – a rivalidade era tanta que as atrações chegavam a sincronizar os intervalos comerciais, para evitar que a audiência escapasse durante o break. O canal de Sílvio Santos chegou a ser punido pelo instituto e ficou com o serviço suspenso por 24 horas.
À época, a organização ressaltou que a emissora havia violado as regras de divulgação de números. Após punição, o SBT entrou na Justiça e processou o Ibope – além de questionar a suspensão, o canal pediu acesso às informações confidenciais do processo de medição.
Primeira vitória
Em 2003, o instituto foi condenado pela Justiça a pagar R$ 30 mil por dia para a emissora se não mostrasse a “forma, a metodologia e os elementos utilizados em todos os mecanismos para pesquisa de audiência e apuração de resultados”.
Sem aceitar a primeira vitória da emissora, o Ibope recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que mesmo assim manteve a decisão. O instituto, então, recorreu ao STJ, em Brasília.
Em dezembro, a Terceira Turma recusou o recurso do Ibope. Em fevereiro, o STJ declarou o processo “transitado em julgado”, ou seja, não cabem mais possível recursos.
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O Brasil e o terrorismo da guerra dos outros


Mauro Santyana
Hoje em Dia
Volta-se a discutir, na mídia e no governo, a necessidade de se prevenir “ameaças terroristas” no Brasil e a intenção de se criar uma “lei antiterrorista”, que permita a órgãos de inteligência monitorar internautas, para saber se eles estão em contato com organizações internacionais.
Quando se diz “terrorismo”, é preciso saber quem está falando. Para um israelense – nem todos, graças a Deus – um palestino do Hamas, que lança um foguete caseiro por cima da fronteira, é terrorista. Para uma mãe palestina que acabou de perder os três filhos em um bombardeio na faixa de Gaza, terrorista é o piloto israelense que comandava o helicóptero ou o avião que os matou. Da mesma forma que, no Afeganistão, terrorista pode ser um membro do Taleban, ou um soldado da OTAN, ou dos EUA, dependendo do lado que se estiver.
O problema é quando se tenta impor o “terrorista” alheio a toda uma nação. O Estado Islâmico é uma organização terrorista, que decapita inocentes? É. Mas ele não teria surgido, se os EUA e a OTAN não tivessem armado seus primeiros integrantes, para combater regimes que consideravam seus inimigos, como o de Saddam, de Kaddafi, e de Bashar Al Assad.
Cabe, logo, aos EUA e à OTAN, e aos regimes títeres que instalaram no Oriente Médio para apoiar seus interesses, combater o Estado Islâmico, e não ao Brasil.
OLIMPÍADAS
O pretexto, agora, como antes, na época da Copa do Mundo, é evitar que haja atentados terroristas nas Olimpíadas.
Ora, só haverá atentados desse tipo no Brasil, a partir do momento em que nos deixarmos envolver pelos EUA, e passarmos a agir como um país subalterno aos seus interesses, nos metendo aonde não fomos chamados.
Esse é o caso de países como a Itália, a França, a Espanha, que passaram a sofrer atentados terroristas depois de enviar soldados ou aviões para o Afeganistão e a Líbia para apoiar tropas norte-americanas.
E a forma mais fácil de fazer isso – de criar inimigos onde não os possuímos e de “caçar chifre em cabeça de cavalo” – é justamente adotando uma Lei Antiterrorismo.
TOMANDO PARTIDO…

Uma coisa é condenar, moralmente, o que está ocorrendo no Oriente Médio, sem deixar de estudar as causas e origens de certos grupos “terroristas”, que se encontram mais em Washington do que para lá de Bagdá.
Outra coisa, é que alguém queira, nos órgãos de segurança do governo, ser mais realista do que o rei, e nos empurrar para tomar partido em uma guerra que não é nossa, entre a Europa e os Estados Unidos e populações situadas em países que o “ocidente” quer continuar dominando política e economicamente.
A política externa – e qualquer medida que venha a modificá-la – é assunto de Estado, não de polícia nem de arapongas. O Brasil já tem, historicamente, um lado: o da defesa de seus interesses, que não são nem os dos EUA, nem os da OTAN, em conformidade com a doutrina de não intervenção em assuntos externos, que está estabelecida na Constituição Federal.