Inflação descontrolada, demissões em massa, empresas fechando e atividade econômica desabando.
O governo da presidente Dilma Rousseff abusou do direito de errar. A crise econômica se desdobrou numa crise política, e hoje é também uma crise moral, de valores.
A irresponsabilidade é tanta que a presidente declarou diante de líderes mundiais, na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que apesar da crise o País não vive "problemas estruturais graves", mas dificuldades pontuais.
Sintoma desse desarranjo é a previsão de que a estimativa de inflação para este ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), será de 9,46%. Para 2016, a expectativa é de que a inflação feche em 5,87%. Já a previsão para o PIB é de um recuo de 2,80% em 2015, e de 1% para 2016, mas o quadro poderá ser ainda pior.
As oscilações da orientação na área econômica, a incapacidade de dialogar, a prepotência como característica individual levam a Presidente Dilma a se auto inviabilizar.
Para o País voltar a deslanchar, vamos precisar de uma visão estratégica; de planejamento das ações macroeconômicas combinado com uma agenda microeconômica voltada ao incentivo da produtividade da indústria; desvinculação da receita orçamentária; unificação do ICMS; política de renovação de máquinas e equipamentos, estímulo às exportações que vá além do momento cambial e desregulamentação trabalhista. Estes são alguns pontos que podem unificar o País.
O combate à corrupção deve ser permanente, a consolidação das instituições uma preocupação cotidiana, a realização das imprescindíveis reformas estruturais buscada incessantemente. Mas acima de tudo é necessário fixar uma liderança, constituir um projeto nacional com base no estabelecimento de um governo confiável.
Nada demonstra que a atual governante dê conta disto!
01/10/2015
Arnaldo Jardim é secretario de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e deputado federal licenciado (PPS-SP)
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