MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 24 de março de 2015

Infiltrações e goteiras alagam salas de aula em escolas públicas de Goiás


Problema afeta quase 2 mil alunos em unidades de Anápolis e Novo Gama.
Pais e professores temem acidentes mais graves, como a queda do teto.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
Infiltrações e goteiras alagam salas de aula em escolas públicas de Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Alunos usam guarda-chuva dentro de escola de Novo Gama (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A falta de manutenção adequada vem prejudicando o ensino em escolas públicas de Goiás. O problema afeta quase mil alunos em duas escolas em Anápolis, a 55 km de Goiânia, e outros mil em uma unidade de Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal. Nesta última, fotos mostram os alunos usando guarda-chuva dentro do prédio, onde a água escorre do teto e passa próximo à fiação elétrica.
A subsecretaria de Educação de Novo Gama afirmou, por telefone, que está ciente dos problemas na unidade e que já enviou um engenheiro até o local para avaliar a situação. Entretanto, não foi definida uma data para início de uma reforma na escola.
Já na Escola Municipal Air Borges Oliveira, em Anápolis, cerca de 25 alunos estão assistindo às aulas na sala de informática por causa de alagamentos. Em um vídeo registrado pelos alunos é possível ver que a água da chuva pinga dentro da sala de aula e forma poças no piso (veja abaixo).
“Não tem condições de ele estudar na sala porque alaga e os pezinhos ficam todos debaixo de água. Isso é uma vergonha. O colégio é ótimo, maravilhoso, [a goteira] é uma coisa fácil de arrumar”, afirma o pai de um aluno de 7 anos.
A direção da escola não quis gravar entrevista, mas afirmou que as goteiras existem desde janeiro deste ano e que o problema deve ser resolvido após o período chuvoso.
Situação semelhante acontece na Escola Municipal Maria Elizabeth Camello Lisboa, também em Anápolis. Telhas quebradas facilitam a entrada de água no prédio. Devido às infiltrações, pedaços do teto caem, pondo em risco cerca de 900 alunos.
“Eles têm que se organizarem mais no final da sala e a gente fica mais aqui presa o quadro porque a gente começar a caminhar pela sala as goteiras acabam nos molhando”, conta a professora Mara Rúbia.
A situação preocupa os pais das crianças que temem um acidente mais grave. “Será que não vai cair aquele teto em cima dos meninos? A gente preocupa muito”, questiona a mãe de um aluno.
Segundo a diretora da unidade, Elane José de Souza, o colégio sofre com a ação de vândalos e é necessária a troca das telhas no telhado da escola. “Vêm, trocam uma telha, mas é um passo lento. Ele troca uma telha e a medida que põe o peso lá quebram umas três”, afirma.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Anápolis reconheceu os problemas nas escolas e prometeu resolver a situação.

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