Em três meses, dívida do aposentado já é de quase R$ 18 mil, em Goiás.
Indignado, ele diz poupar energia e que cobrança não passava de R$ 50.
De acordo com o aposentado, ele não passou a exercer nenhuma atividade que justifique tal aumento da conta. Na casa de cinco cômodos, ele possui apenas televisão, geladeira e lâmpadas. “Eu tenho as televisões de 14 polegadas e eu só ligo para assistir ao jornal, somente. Não tem criança, não tem ninguém aqui, só eu”, afirma Marciliano.
Sem condições de pagar a quantia, a energia chegou a ser cortada pela Companhia Energética de Goiás (Celg). Marciliano procurou a empresa e pagou uma taxa para religar a energia. No entanto, o aposentado já foi informado que, se não quitar a dívida, terá o serviço interrompido novamente.
O idoso afirma que também o avisaram que ele precisa pagar os R$ 18 mil e, só depois, poderá pedir a restituição dos valores pagos à Justiça. Com aposentadoria de R$ 1,6 mil mensais, Marciliano afirma que não tem condições de quitar o débito indevido, até porque, ele garante que não usou o serviço. “Eu não tenho condição de pagar e nem se tivesse eu não ia pagar porque eu não gastei, eu não devo”, diz o idoso.
A Celg informou, em nota, que retirou o medidor da casa do aposentado para fazer uma aferição e que instalou um novo equipamento. No entanto, o laudo só deve ficar pronto em abril.
A companhia afirmou, ainda, que até o esclarecimento do caso, não vai mais fazer nenhuma cobrança para o aposentado e colocará uma restrição de corte. Se for constatado defeito no medidor, o aposentado vai pagar, por mês, a média dos doze meses anteriores ao problema.
Marciliano Mendes está revoltado com a dívida de quase R$ 18 mil (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
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