Atividade propõe a reutilização de materiais que seriam jogados no lixo.
Latas, caixas de papelão, e até mesmo palitos de picolé são transformados.
Bonecos foram criados a partir de garrafas e tampinhas de garrafa pet (Foto: Jonathan Lins/G1)
As crianças do Colégio Arquidiocesano de Maceió Monsenhor Batista levam
de casa materiais que normalmente seriam descartados e, através das
aulas, criam jogos de quebra cabeça, encaixe e tabuadas que acabam
reforçando conteúdos dados em sala de aula. Latas, caixas de papelão,
garrafas pet e até mesmo palitos de picolé são usados para a confecção
de brinquedos.“Nós trabalhamos as questões socioambientais com eles e isso é posto em prática no projeto, sempre enfatizando quantos brinquedos podem ser criados com o 'lixo' que seria jogado fora”, explicou a educadora infantil Jeane Soares de Morais.
Brinquedos ajudam a ensinar o nome das cores (Foto: Jonathan Lins/G1)
Anna Carolina Gomes, 11, além de aprender a reciclar na sala de aula,
levou o conhecimento que adquiriu para casa. “Sempre gostei da
experiência de criar coisas. Aqui eu vi que isso pode ser feito também
para ajudar o meio ambiente. Em casa, minha mãe sempre me ajuda. Nós
separamos os materiais que eu vou usar e ela acaba fazendo alguns
trabalhos comigo”, explicou.Material é usado nas aulas
Na sala do projeto, as palavras “Brincando de Reciclar” estampam a lousa. O material confeccionado é usado como reforço em aulas de diversas disciplinas, como matemática, português e ciências. A educadora explica que, após aulas sobre o corpo humano, as crianças criaram bonecos com papelão e aprenderam sobre articulações.
Crianças criam animais com garrafas pet e aprendem a preservar o meio ambiente (Foto: Jonathan Lins/G1)
O mesmo acontece em aulas sobre animais. “Aprendemos que o lixo pode
acabar prejudicando o ecossistema deles, e isso acaba dificultando a
vida não só dos animais, mas de todo mundo. Depois de ouvir a aula da
professora, fazemos os brinquedos e entendemos melhor o que ela
explicou”, contou a estudante do 4º ano, Isadora Isídio.
Os brinquedos foram produzidos por crianças do ensino fundamental (Foto: Jonathan Lins/G1)
Jeane destaca que hoje em dia as crianças estão muito limitadas aos
aparelhos digitais. “Esse tipo de atividade, além de despertar a
imaginação, acaba ensinando as vantagens de se reaproveitar esses
materiais, e, com isso, as crianças cuidam mais do meio ambiente”,
completou.
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