Com venda de 'Monteiro Lopes', ela comprou 16 equipamentos.
Vendas também possibilitaram aquisição de 105 instrumentos musicais.
A venda de ‘Monteiro Lopes’ também serviu para o investimento em forros nas salas de aula. Assim, os espaços ficam isolados do calor, segundo a diretora.
“Tínhamos uma verba disponível para forrar as salas, mas não iria adiantar a gente fazer o serviço sem a central de ar. Então decidi fazer os ‘Monteiro Lopes’ para verificar se daria para comprar as centrais. Vi que era possível pagar as prestações e comprei no meu nome”, contou.
Cada 'Monteiro Lopes' é vendido a R$ 0,50 na escola (Foto: Abinoan Santiago/G1)
As 16 centrais de ar-condicionado compradas refrigeraram todos os
locais utilizados como sala de aula no colégio. Elba contou que ao todo,
elas custaram R$ 36,6 mil. O valor foi dividido em 10 parcelas de R$
3,6 mil.“Eu comprei no meu nome e parcelei em 10 vezes. Somente com a venda dos ‘Monteiro Lopes’ terminei de pagar as prestações em outubro. No mesmo mês, eu fiz um documento doando as centrais à escola”, relatou a diretora.
Cada biscoito ‘Monteiro Lopes’ é vendido a R$ 0,50. Ele é comercializado apenas na escola Nilton Balieiro. Os biscoitos são produzidos pela própria diretora na copa do colégio. Segundo Elba Rosa, com R$ 5 investidos na produção do 'Monteiro Lopes' dá para fazer de 50 a 60 unidades. Por mês, o rendimento com as vendas chega em média a R$ 4 mil.
105 instrumentos musicais também foram
comprados com a venda do Monteiro Lopes
(Foto: Abinoan Santiago/G1)
“Com o que sobra das prestações eu compro material para fazer mais biscoitos”, afirmou.comprados com a venda do Monteiro Lopes
(Foto: Abinoan Santiago/G1)
Paralela à última prestação das centrais de ar-condicionado, em outubro de 2013, Elba comprou 105 instrumentos musicais para a banda marcial do colégio. Atualmente, ela é a segunda maior do estado, ficando somente atrás da escola Ester Virgolino, que possui uma banda com 120 instrumentos.
“Vi que deu certo com o ‘Monteiro Lopes’ e decidi encarar mais um desafio. Comprei os instrumentos no valor total de R$ 37 mil, também dividido em 10 vezes. Escolhi a banda para trazer para dentro da escola, o aluno que fica na rua quando não está no turno de aula. Deu certo. Os alunos adoraram”, disse a diretora.
Os alunos que participam da banda recebem aula duas vezes por semana de um instrutor cedido pelo do Corpo de Bombeiros.
Para a diretora, a atitude dela não substitui o papel do estado. “Eu não acho justo esperar apenas do governo. Por que o diretor não toma essa iniciativa também?”, indagou.
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