Lagarta Helicoverpa Armígera prejudica lavouras de milho, soja e algodão. Produtores do oeste querem liberação de produto para controle da praga.
Ao atingir as lavouras, a lagarta Helicoverpa Armígera causa danos na fase vegetativa e reprodutivas das plantas. Em 80% dos hectares da área plantada na região foi detectada a presença da praga. Segundo Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), o prejuízo com a praga ultrapassa R$ 2 bilhões.
Segundo os agricultores da região oeste da Bahia, eles aguardam a liberação do benzoato de emamectina, que é importado da China, para combater a lagarta. Uma liminar expedida pela 1ª Vara de Fazenda Pública de Barreiras vetou o uso do produto em todo estado alegando toxidade e riscos ao meio ambiente e à saúde humana.
Há seis meses, o benzoato de emamectina está armazenado em um galpão na BR-020, na cidade de Luís Eduardo Magalhães. O produto chegou da China em maio de 2013, mas não houve avanço na liberação do uso dele no Brasil.
Os produtores baianos acreditam que os prejuízos podem ser maiores se o benzoato de emamectina não for usado. “Nós esperávamos para que nesta safra nós pudéssemos usar esse produto. O benzoato era, e continua sendo, uma alternativa química de controle da helicoverpa. Sem ele, temos uma ferramenta a menos”, acredita Celestino Zanella, vice-presidente da AIBA.
As ações do Governo da Bahia para controlar a lagarta ainda vão ser detalhadas.
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