MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

MPF investiga consórcio irregular em Barreiras

Miriam Hermes l Sucursal Barreiras/ A TARDE

Por meio de um procedimento investigativo criminal, o Ministério Público Federal (MPF-BA) está apurando, desde segunda-feira, 4, os indícios de irregularidades na venda de motos pela empresa Eletrovarão, com sede em Barreiras (distante a 858 km de Salvador) e filiais em outras 10 cidades do estado.
Até esta terça, 5, mais de 600 clientes já haviam registrado queixa no Complexo Policial de Barreiras, denunciando recebimento de cheques sem fundo e o não recebimento de prêmios devidos. Um escritório jurídico, contratado pela empresa está atendendo, vai mediar e buscar as soluções.
De acordo com o procurador da República André Luiz Batista Neves, a investigação do MPF foi motivada por notícias veiculadas na semana passada sobre a empresa que anunciou pedido de falência, com suspeita de indícios de crimes contra o sistema financeiro e o Código de Defesa do Consumidor.
Ainda conforme Batista Neves, dependendo dos rumos desta investigação, o MPF vai propor à Justiça Federal uma Ação Penal contra os responsáveis pela empresa, requerendo sua condenação e aplicação de penas em conformidade com os crimes cometidos.
O proprietário da empresa de venda premiada, Adailson Gomes Varão, não foi localizado pela reportagem. Todas as lojas de grupo continuam fechadas e a Policia Civil aguarda a apresentação do empresário para prestar depoimento. Até  esta terça, ele também não havia sido encontrado pelos agentes que estão com uma ordem de intimação expedida pelo delegado Joaquim Rodrigues que está à frente do Inquérito Policial.
Queixas
"Quero o meu dinheiro de volta", disse a aposentada Anamira da Silva Santana, de 85 anos, ao registrar sua queixa no Complexo Policial. Ela disse que pagou um consórcio de moto de 48 meses, mas no final preferiu o dinheiro. "Em setembro eles deram dois cheques sem fundos. Meu dinheiro é suado, não posso ficar no prejuízo", desabafou emocionada.
O operador de máquinas, Adolfo Pereira dos Santos, 33, já pagou 39 parcelas de R$ 20o, referente a um consórcio de 48 meses e também registrou queixa na policia. "Este consórcio é minha poupança. Meu projeto é vender a moto para dar entrada em um carro, que vai facilitar meu trabalho", destacou.

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