A aquisição de lanchas colombianas LPR-40 tem gerado comentários nas publicações especializadas, muitos dizem que foi uma decisão unilateral do Ministro da defesa, já que o Brasil tem toda a capacidade e tecnologia para a construção de equipamentos similares. Segundo revistas colombianas (http://maquina-de-combate.com), o contrato da aquisição supera a cifra de 8 milhões de dólares, e consta a capacitação em manutenção e fornecimento de ferramentas especiais para isso. O fabricante, a estatal colombiana Cotecmar, no ano passado participou da feira LAAD, no Rio de Janeiro, onde mostrou alguns de seus produtos principais.
As LPR-40 são embarcações bem rápidas, com calado de pouco mais de 65 centímetros são ideais para navegação em rios de pouca profundidade. Tem ainda 12,7 metros de comprimento e, segundo as especificações fornecidas pela empresa, tem velocidade máxima de 29 nós (mais de 50Km/hora). São completamente blindadas e armadas com quatro estações para metralhadoras Browning M-2HB-QCB. As lanchas podem transportar até dez soldados mais uma tripulação de seis homens.
O Brasil vem desenvolvendo lanchas para a navegação fluvial, na Emgepron, já amplamente conhecidas como LAR (Lanchas de Ação Rápida) ainda menores em tamanho, mas que poderiam evoluir. Já havia sido lançada e até está em operação a versão blindada do Brasil. O modelo Patrol Boat também estava em vias de ser integralmente fabricado no Brasil e com melhor desempenho do que as similares colombianas.
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