MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Integrantes do MST ocupam ruas próximas ao Incra, em Marabá


Grupo invadiu terreno da Polícia Federal.
PMs fazem segurança na sede do Incra, desocupada pelos manifestantes.

Do G1 PA

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) desocuparam o prédio do Incra, em Marabá, no sudeste do Pará, e decidiram acampar no entorno da sede do instituto. De acordo com as lideranças do MST, mais de trezentas pessoas estão acampadas.
O prédio do Incra foi invadido por um grupo de aproximadamente 150 pessoas há três dias. Os manifestantes impediram o acesso de funcionários e usuários dos serviços oferecidos pelo Incra. A Polícia Militar reforçou a segurança no local para evitar novas ocupações.
O grupo que acampa nas proximidades da sede afirma que vai ficar ocupando o local até o dia 18 deste mês, quando está agendada uma reunião com o presidente do Incra, Carlos Guedes, em Marabá.
Segundo o representante da Comissão Pastoral da Terra, José Afonso Batista, "as famílias estão aqui não para criar problemas com a Polícia Federal, estão aqui para reivindicar direitos utilizando os espaços vazios, sem criar problemas para o tráfego ou maiores complicações para quem transita por aqui".
Um grupo de sem terra invadiu um terreno da Polícia Federal, que fica ao lado da sede do Incra. No local deve ser construída a delegacia regional de Marabá. Policiais federais foram até o local negociar a saída dos manifestantes e o grupo foi orientado a se retirar da área.
De acordo com o delegado da Polícia Federal, Antônio Carlos Cunha, eles não vão permitir nova ocupação. "Nós não podemos permitir que, a pretexto de multas sociais, direitos de outras pessoas sejam sacrificados. Esse terreno da Polícia Federal já foi invadido e passaram mais de um ano. Nós não vamos tolerar de forma alguma essa situação".
Os trabalhadores rurais pedem a retomada do processo de desapropriação de áreas rurais ocupadas pelo MST na região. O superintendente do Incra de Marabá, Eudério Coelho, disse que os processos estão em andamento.

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