Segundo ativistas, situação é de maus-tratos.
Superintendência nega acusação e diz que comerciantes são legalizados.
Protesto contra a venda de animais no Mercado Central, em Belo Horizonte. (Foto: Reprodução/TV Globo)
Com faixas, camisas ou rostos pintados, os manifestantes gritaram
“Mercado Central maltrata animal”, questionaram a venda em um espaço que
atrai turistas devido aos bares e à gastronomia, além de cobrarem novas
regras sanitárias e um novo Código Municipal de Saúde.Uma gaiola gigante foi usada no protesto. Os ativistas afirmaram que os animais ficam aprisionados e amontoados em uma ala do mercado. Durante o ato, os manifestantes permaneceram em uma das entradas. Policiais militares acompanharam o protesto.
O superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga, negou que ocorra maus-tratos e disse que os animais são constantemente examinados por um profissional de veterinária. Ainda segundo ele, os comerciantes são legalizados. “Os comerciantes têm documentação legal e alvará da Vigilância Sanitária”, disse. Braga afirma que os animais são mantidos em gaiolas por no máximo dois dias, tempo considerado pequeno por ele. “A rotatividade é grande”, disse.
O G1 entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte e com a Secretaria Municipal de Saúde para saber sobre o andamento do novo Código Municipal de Saúde. O posicionamento será publicado nesta reportagem, assim que recebido.
No início da tarde deste domingo (10), o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar informou que a passeata não atrapalhava o tráfego.
Uma gaiola gigante e cartazes foram usados durante a mobilização (Foto: Reprodução/TV Globo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário