MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Especialistas falam sobre cuidados com gravidez na adolescência


Médico explica que corpo de adolescente pode não estar preparado.
Psicóloga alerta para desequilíbrio emocional e sugere apoio familiar à mãe.

Do G1 MS

O número de casos de gravidez na adolescência caiu 28% no Brasil durante a última década, de acordo com o Ministério da Saúde. Em meados do ano 2000, 750 mil adolescentes tornaram-se mães. em 2012, esse número caiu para 536 mil.
Para o ginecologista Paulo Ito, na maioria das vezes, o corpo da adolescente não está preparado para a gestação. "Ela tem maior probabilidade de desenvolver algumas patologias, como pressão alta, sem contar que anemia é muito frequente entre as adolescentes. Isso determina o trabalho de parto prematuro, que é ruim para a mãe e para o bebê", explica Ito.
Na avaliação da psicóloga Maria Helena Coelho, engravidar e ter um filho são situações que causam desequilíbrio emocional em qualquer mulher. As adolescentes podem se mostrar mais frágeis, por isso ela lembra que, além da formação física, a situação exige maturidade psicológica. "O psicológico delas não está suficientemente desenvolvido para serem mães. A gente tem uma cultura hoje que prolonga a adolescência até os 25 anos, e é nessa idade que o indivíduo se torna maduro e independente financeiramente", diz Maria Helena.
Nestes casos, o apoio da família, dos amigos e do pai da criança é fundamental para que a gravidez seja encaminhada da melhor maneira. No entanto, o médico orienta que as responsabilidades do cuidado da criança sejam atribuídas aos pais.

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