Evento ambiental comunitário é considerado o maior da capital sergipana.
Caminhada tem o objetivo de estimular práticas saudáveis entre moradores.
Estudantes
e moradores do Bairro Jabotiana participaram da 12ª Caminhada Ecológica
em Aracaju (SE) (Foto: Marta Araújo/Arquivo Pessoal)
Cerca de 900 pessoas participaram da 12ª Edição da Caminhada Ecológica, na manhã desta sexta-feira (8),em Aracaju
(SE), que neste ano teve como temas ‘Construindo uma Jabotiana Saudável
e ‘Consciência Ambiental é um exercício: pratique-o’. O evento
ambiental comunitário é considerado o maior realizado na capital e
reuniu moradores e estudantes do Bairro Jabotiana.A caminhada é promovida pela Unidade de Saúde da Família Manuel de Souza Pereira. Além de funcionários da unidade, participaram da caminhada, alunos de escolas públicas e privadas do bairro, grupos de idosos, associações comunitárias, movimentos ambientalistas, crianças atendidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e grupos religiosos.
Os participantes se concentraram na Praça da Igreja Santa Lúcia e percorreram as ruas do bairro até a praça principal dos conjuntos Sol Nascente e Juscelino Kubistchek, onde atividades culturais foram realizadas por escolas públicas.
Segundo
Irene de Deus, enfermeira da unidade de saúde, ações envolvem a
comunidade e estimulam o desenvolvimento de uma consciência ambiental
(Foto: Marina Fontenele/G1)
De acordo com Irene de Deus, enfermeira da unidade de saúde, a ideia é
envolver toda a população da região, cerca de 24 mil moradores, em ações
de boas práticas ambientais. “Realizamos palestras e vários eventos
para envolver a comunidade e despertar a consciência ambiental. Esse
trabalho já deu resultados, pois o local é considerado o bairro mais
verde da capital sergipana. Isso se deve às ações de plantio de árvores e
coleta seletiva”, destacou.As ações ajudaram também na diminuição dos casos de dengue e leptospirose. “Estudos recentes comprovam que o contato com a natureza estimula o bem estar, diminui o estresse e doenças. Por isso, realizamos continuamente essas ações ambientais e educativas”, afirmou Neire Costa, assistente social do posto.
Jorge Moreira, presidente da Sociedade Jabotiana Viva (Foto: Marina Fontenele/G1)
Segundo Jorge Moreira, presidente da Sociedade Jabotiana Viva fundada
em 2009, moradores e voluntários ajudam na fiscalização de denúncias de
crimes ambientais na região, que é considerada um dos polos de expansão
da capital, onde há grande especulação imobiliária. “No dia 19 de
novembro terá início o projeto de coleta de óleo de cozinha na
Associação dos Moradores dos conjuntos Juscelino Kubistchek e Sol
Nascente. O objetivo é evitar que esse material seja despejado em canais
e no Rio Poxim, junto com o esgoto doméstico”, disse.
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