MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 10 de novembro de 2013

CAVIAR em aviões da Força Aérea Brasileira. Que luxo hein!



   Enquanto os brasileiros normais tem que pagar preços absurdos pelos lanches em aviões comerciais alguns dos jatos da Força Aérea têm serviços de cozinha que servem aos seus ilustres passageiros iguarias caríssimas como CAVIAR. Quem desejar até pode, pela internet, comprar a latinha de 50 gramas da iguaria pelo modesto preço de 950 reais. Mas se você for convidado de Guido Mantega em uma viagem oficial poderá comer de graça.
Segundo a ONG Contas Abertas, os serviços de cozinha foram contratados por meio de inexigibilidade de licitação, com fundamento no artigo 25 da Lei nº 8.666, de 1993 (lei de licitações), que prevê a inexigibilidade de licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial para a contratação de serviços técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização. O contrato prevê o fornecimento de água mineral, refrigerantes e sucos diversos, almoços e jantares, bandejas de frutas inteiras e fatiadas, breakfasts e cafés. Sanduíches de atum, frango e peito de peru, iogurtes, chocolates, sopa e queijos diversos completam o cardápio oferecido pela RA Catering, que também oferece caixa acrílica, embalagens de alumínio e gelo em cubos.
Os voos do vice-presidente, presidentes do Senado Federal, Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal, além de ministros de Estado, Comandantes das Forças Armadas e Chefe do Estado-Maior do Conjunto das Forças Armadas, em aviões da FAB são legais, pois são amparados pelo decreto nº 4.244, de 22 de maio de 2012, que permite o voo em três situações: por motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e em deslocamentos para o local de residência permanente.
O Ministério da Fazenda disse em nota que o ministro não comeu caviar.

A oferta de canapés de caviar está prevista no contrato assinado pelo Ministério da Fazenda em 17 de outubro para fornecimento de lanches em aviões da FAB, conforme noticiou o Contas Abertas. O texto não afirma que o ministro comeu a iguaria, mas que o serviço que oferece os canapés de caviar foi contratado.

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