Prefeitura de Pedra Preta quer auxílio para tentar acalmar população.
Laboratório Sismológico da UFRN registrou 500 abalos na cidade em 12 dias.
A Prefeitura de Pedra Preta, distante 149 quilômetros de Natal,
solicitou à Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) o envio de
psicólogos para dar apoio a moradores da cidade após sequência de
tremores que vem assustando a população nos últimos dias. O pedido foi
feito na última sexta-feira (1) e ainda está sendo analisado pela
Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Associados aos Desastres
(Vigidesastres) da Sesap, que definirá nesta quarta-feira (6) o número
de profissionais que será enviado.
O chefe de gabinete da Prefeitura de Pedra Preta, Jorge Alessandro
Ferreira, informa que o pedido foi motivado pela tensão que os abalos
sísmicos têm causado na população. "O tremor do dia 25 de outubro, de
magnitude 3,7, mexeu muito com os moradores. Só se fala nisso na cidade
desde então. Queremos acalmar e orientar as pessoas", explica.
No início da tarde desta terça-feira (5), pesquisadores do Laboratório Sismológico da UFRN confirmaram que houve uma sequência de quatro abalos sísmicos, sendo o maior deles, o terceiro, de magnitude 3,5. O epicentro dos eventos foi mais uma vez o município de Pedra Preta Nas redes sociais, natalenses relataram que sentiram o chão tremer na capital.
O Laboratório Sismológico da UFRN continua acompanhando a atividade sísmica que vem ocorrendo na localidade de Cabeço Preto, em Pedra Preta, desde o dia 24 do mês passado. Desde então, já foram registrados mais de 500 eventos. A maioria, porém, considerados micro tremores que não são percebidos pela população, sendo apenas registrados pelas estações sismográficas mais próximas do epicentro.
Tremores consecutivos
Na última quinta-feira, dia 31 de outubro, entre 20h e 23h, pelo menos dez tremores1 foram registrados pelo Laboratório Sismológico da UFRN. O maior deles teve magnitude 3,5. Pela primeira vez desde o início dos abalos, os pesquisadores da UFRN orientaram a população a ficar fora de suas residências.
No dia seguinte, a governadora Rosalba Ciarlini enviou uma equipe da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros para Pedra Preta com o objetivo de avaliar os riscos de desabamento de residências que foram afetadas com os últimos tremores de terra que ocorreram na cidade. Uma equipe do Exército também se deslocou para a cidade.
Uma equipe do Laboratório Sismológico da UFRN também foi para a cidade nesta sexta-feira (1º). "A população está assustada, com medo. É importante que venha alguém para pelo menos orientar a população sobre como proceder em caso de um tremor mais forte", disse o prefeito de Pedra Preta, Luiz Antônio Bandeira de Souza. Segundo ele, muitos moradores dormiram fora de suas residências com medo de tremores mais fortes. "A situação é preocupante. Os tremores vêm aumentando e a gravidade aumentou consideravelmente", disse o prefeito.
Várias casas estão com rachaduras que apareceram após os tremores de terra. Além disso, uma quadra de esportes da cidade foi interditada por risco de desabamento.
No início da tarde desta terça-feira (5), pesquisadores do Laboratório Sismológico da UFRN confirmaram que houve uma sequência de quatro abalos sísmicos, sendo o maior deles, o terceiro, de magnitude 3,5. O epicentro dos eventos foi mais uma vez o município de Pedra Preta Nas redes sociais, natalenses relataram que sentiram o chão tremer na capital.
O Laboratório Sismológico da UFRN continua acompanhando a atividade sísmica que vem ocorrendo na localidade de Cabeço Preto, em Pedra Preta, desde o dia 24 do mês passado. Desde então, já foram registrados mais de 500 eventos. A maioria, porém, considerados micro tremores que não são percebidos pela população, sendo apenas registrados pelas estações sismográficas mais próximas do epicentro.
Tremores consecutivos
Na última quinta-feira, dia 31 de outubro, entre 20h e 23h, pelo menos dez tremores1 foram registrados pelo Laboratório Sismológico da UFRN. O maior deles teve magnitude 3,5. Pela primeira vez desde o início dos abalos, os pesquisadores da UFRN orientaram a população a ficar fora de suas residências.
No dia seguinte, a governadora Rosalba Ciarlini enviou uma equipe da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros para Pedra Preta com o objetivo de avaliar os riscos de desabamento de residências que foram afetadas com os últimos tremores de terra que ocorreram na cidade. Uma equipe do Exército também se deslocou para a cidade.
O piso rachou em muitas casas com sequência
de tremores (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
Na ocasião, o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Josenildo Acioli, aconselhou os moradores a permanecerem em suas casas
e tratou de tentar tranquilizar a população. "Não há motivo para
abandono. Tomamos as precauções para ter uma resposta rápida e eficaz se
necessário", afirmou.de tremores (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
Uma equipe do Laboratório Sismológico da UFRN também foi para a cidade nesta sexta-feira (1º). "A população está assustada, com medo. É importante que venha alguém para pelo menos orientar a população sobre como proceder em caso de um tremor mais forte", disse o prefeito de Pedra Preta, Luiz Antônio Bandeira de Souza. Segundo ele, muitos moradores dormiram fora de suas residências com medo de tremores mais fortes. "A situação é preocupante. Os tremores vêm aumentando e a gravidade aumentou consideravelmente", disse o prefeito.
Várias casas estão com rachaduras que apareceram após os tremores de terra. Além disso, uma quadra de esportes da cidade foi interditada por risco de desabamento.
Morando em casas antigas, habitantes de Pedra Preta temem abalos sísmicos (Foto: Jorge Talmon/G1)
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