MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 4 de agosto de 2013

Wagner e Neto continuam afinados


por
Lílian Machado
TRIBUNA DA BAHIA
Embora o momento político ainda seja de indefinições, com conversações de todos os lados com vistas às arrumações para 2014, o governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) dão sinais de que a política ainda não está atrapalhando na hora de decidir as questões que envolvem a capital baiana.
Pelo menos esse foi o recado de um dos auxiliares próximos ao prefeito, o ex-presidente estadual do DEM, secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, nessa quinta-feira (1/8).
Em entrevista à rádio CBN, Aleluia enfatizou que o foco neste momento é buscar soluções para os problemas de Salvador e que há uma sintonia institucional entre as administrações municipal e estadual.
 “Não vamos provocar nenhum conflito com o governo do estado. Nunca se teve tanto ajuste entre um governador e um prefeito como se está tendo agora”, afirmou.
 Sobre o cenário pré-eleitoral, o secretário que tem chances de concorrer a Câmara Federal disse que haverá a tentativa de se unir os oposicionistas em torno de um único candidato.  “Vamos trabalhar nessa hipótese. Tem o meu nome e o do ex-governador Paulo Souto. No PSDB tem o nome de João Gualberto e no PMDB o de Geddel Vieira Lima. Vamos discutir isso porque a Bahia quer um projeto diferente. O projeto atual se esgotou”, enfatizou o secretário municipal.
“Positiva para a cidade”
No seio estadual, o clima parece também ameno, em relação ao município. Em conversa com a reportagem da Tribuna, o secretário estadual de Relações Institucionais, Cezar Lisboa, admitiu que desde o início houve essa busca “para se manter uma boa relação” entre o governo e a prefeitura. “Procuramos manter com o município um diálogo, a exemplo das discussões sobre a mobilidade, envolvendo a questão do metrô. Acho que está sendo uma relação positiva. Quem fosse seria necessário esse tipo de relacionamento”, disse.
Desde a posse de ACM Neto, a mobilidade urbana seria um dos pontos de busca de entendimento entre a sua gestão e o governo por se tratar de um dos entraves da capital baiana, o que impacta a imagem administrativa de ambos.
 Questionado sobre possíveis interferências políticas, Lisboa evidenciou que se trata apenas de uma condição administrativa. “Estamos em uma etapa de uma relação institucional que está se desdobrando a contento”, restringiu. Sobre as divergências e as articulações para 2014, o secretário sinalizou que ainda não impactam na relação, mas frisou que ainda está cedo para prospectar como será daqui pra frente. “Os desenhos ainda não estão claros”, afirmou. O secretário não quis fazer comentários sobre as eleições do próximo ano.

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