MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Tecnologia que elimina o conversor de TV a cabo é destaque em feira


Interface única entre tablet e set-top-box também é novidade.
Realizada em São Paulo, ABTA 2013 vai até quinta-feira (8).

Bruno Araujo Do G1, em São Paulo

Assistir TV por assinatura sem ter de arrumar um espaço para o conversor ou ter acesso a todo o serviço no tablet estão entre as novidades que o mercado de TV paga apresenta esta semana durante a feira da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA 2013), em São Paulo.

O G1 deu uma volta pela feira, que vai até quinta-feira (8) e é fechada ao público, e mostra aqui algumas das inovações que podem surgir nos próximos anos nos aparelhos de TV por assinatura da sua casa.
Sem a caixinha?
Mesmo com apenas um conversor de TV por assinatura na mesa, a quantidade de cabos é tamanha que com um pouco de descuido a sala de televisão logo se torna um emaranhado de fios impossível de resolver. Esse seria um cenário inexistente com o uso de um módulo de acesso condicional, ou CAM, uma tecnologia que dispensa o uso de um set-top-box para assistir a TV por assinatura.
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Módulo SmarCAM (Foto: Bruno Souza de Araujo/G1)O módulo de acesso condicional cabe na palma da mão e dispensa o uso de um set-top-box para assistir a TV por assinatura (Foto: Bruno Araujo/G1)
Menor que a palma de uma mão, o CAM é uma espécie de leitor de "Smart Cards" – aqueles mesmos usados nos aparelhos de TV a cabo no Brasil – que autoriza a sintonia de determinadas frequências pelos televisores. A tecnologia foi desenvolvida na Europa para desembaralhar os dados da TV digital aberta, que por lá também é criptografada. Por conta disso, sua instalação em todos os displays do continente é obrigatória por lei.
Local do televisor onde o CAM é instalado (Foto: Bruno Souza de Araujo/G1)Local do televisor onde o CAM é instalado
(Foto: Bruno Araujo/G1)
O CAM é colocado na parte de trás dos aparelhos, não exige nenhum cabo adicional e permite que o usuário navegue com o controle do próprio televisor. Segundo Marc Uldry, chefe de produto da SmarDTV, uma fabricante de CAM, um pequeno ajuste de software bastaria para fazer a tecnologia funcionar no Brasil.
"Cada slot custa de US$ 1 a US$ 2 para o fabricante de televisor. E o módulo sai por cerca de US$ 25. É uma solução barata e prática", diz Uldry.
Modelos mais avançados de CAM da SmarDTV possuem também um receptor Wi-Fi embutido, e são capazes de fazer as vezes de uma SmarTV, segundo Uldry. "Ele consegue captar serviços da internet, como YouTube, e exibir no televisor". O executivo afirma ainda que é possível gravar os conteúdos sintonizados pelo CAM. Para isso, basta plugar um HD externo em uma das entradas USB do televisor.
A SmarDTV irá iniciar uma fase de testes do CAM na América Latina em 2014. Segundo Uldry, o Brasil estará entre os países participantes, mas não desde o princípio.
Exemplo de OpenTV 5 rodando na ABTA (Foto: Bruno Souza de Araujo/G1)Exemplo de OpenTV 5 rodando na ABTA
(Foto: Bruno Araujo/G1)
Telas diferentes, o mesmo conteúdo
A OpenTV 5 é uma solução de interface que consegue entregar vários serviços de uma mesma TV por assinatura em dispositivos diferentes. Isso, de acordo com a Nagra, fabricante da tecnologia, permite que um assinante assista à programação ao vivo, conteúdo sob demanda e às gravações do seu DVR diretamente de um tablet.
Além dos tradicionais recursos de segunda tela, com informações adicionais sobre atores e filmes relacionados, com a OpenTV 5 também seria possível agendar remotamente a gravação de um programa no aparelho da sua casa.
Segundo Danilo de Almeida, chefe de engenharia da Nagra, essa aproximação entre tablet e set-top-box fica ainda mais próxima quando os dois dispositivos compartilham a mesma rede de internet. "Você pode 'arrastar' um filme do iPad para o aparelho desejado, no quarto ou na sala", explica.
Ainda de acordo com o executivo, a OpenTV 5 conta com elementos de HTML 5, linguagem de fácil programação e compreendida por vários tipos de aparelhos. "Quando a empresa programa uma interface, ela programa praticamente todas", diz.
Exemplo de tecnologia de 'segunda tela invertida' (Foto: Bruno Souza de Araujo/G1)Exemplo de 'segunda tela invertida' sendo exibida
no estande da TQTVD na ABTA
(Foto: Bruno Araujo/G1)
Segunda tela invertida
A TQTVD levou à feira outra proposta de interatividade entre televisão, smartphones e tablets. Ao contrário dos dispositivos portáteis receberem informações que complementam o que está na tela principal, eles atuam como produtores de conteúdo, num conceito apelidado de "segunda tela invertida".
No exemplo mostrado na feira, a transmissão de uma partida da seleção brasileira pedia por colaborações da torcida. O usuário podia então acessar um site específico da transmissão, que no evento era acessível apenas por uma rede local, e enviar seu vídeo diretamente para a transmissão. Instantes depois, as imagens apareciam na tela.

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