MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Superprodução desvaloriza o preço do tomate em Goiás


Produtores estão reclamando do baixo preço pago pelo fruto.
Por causa da valorização, muita gente ampliou as áreas de plantio.

Do Globo Rural

É época de colheita do tomate em Goiás, o maior produtor do país.
Em uma lavoura em Goianápolis, na região central do estado, foram plantados 60 mil pés das variedades saladete e dominador. A colheita deve chegar a 25 mil caixas e cada uma está sendo negociada entre R$ 15 e R$ 20, preço que cobre apenas os custos de produção.
Na fazenda Larga Grande, em Luziânia, região leste do estado, foram plantados 580 hectares da variedade rasteira, tipo mesa, 100 hectares a mais do que no ano passado.
O problema é que nesta safra, o excesso de chuva favoreceu o ataque de pragas, como a mosca branca e a lagarta helicoverpa armígera e para garantir a qualidade dos frutos e uma boa produção, os gastos com agrotóxicos aumentaram. Segundo Maurício Bakalarczyk, o gerente da propriedade, o custo da produção está sendo maior do que o preço de venda.
Os produtores contam que todo ano o preço do tomate sofre alterações, mas desta vez, a queda foi maior porque muitos agricultores que não plantavam o fruto, resolveram aproveitar a fase em que o preço estava alto. O resultado agora é uma produção maior que a demanda.
Além de Goiás, São Paulo e Minas Gerais também se destacam no cultivo de tomate.
Nos quatro primeiros meses do ano, o tomate chegou a ter alta de mais de 70% e foi apontado como um dos principais responsáveis pela alta da inflação. A caixa de 25 quilos chegou a ser vendida por R$ 80, quase oito vezes mais do que o preço atual.
Agora, com a queda no preço, a tentativa dos produtores é de negociar na hora da venda e evitar um prejuízo ainda maior.

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