MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 24 de agosto de 2013

Setor hoteleiro foi o que mais faturou com Copa no DF, aponta pesquisa


Na partida Brasil x Japão, hotéis registraram ocupação de 86,4%.
Fecomércio ouviu empresários de sete áreas entre 10 e 16 de julho.

Do G1 DF

O setor hoteleiro foi o que mais faturou com a Copa das Confederações no Distrito Federal, indica pesquisa da Fecomercio. O levantamento mostra também que que bares e restaurantes não tiveram aumento nas vendas. Os comerciantes prometem mais investimento para a Copa do Mundo.
A Fecomércio ouviu empresários de sete tipos de comércio entre os dias 10 e 16 de julho.
Mesmo com apenas um jogo realizado em Brasília, o de abertura, a Copa das Confederações atraiu turistas para o Distrito Federal. No dia da partida entre Brasil e Japão, os hotéis registraram ocupação de 86,4%. E mais da metade desses visitantes – 51,9% – vieram de fora do país.
“Fizemos treinamento para receber árabes, por exemplo, que não podem ser recebidos com a mão estendida. É preciso deixar a mão do lado do corpo, não pode ser na frente nem atrás", conta o gerente de vendas de um hotel da capital federal Pércio Mello.
Depois dos hotéis, o setor de materiais esportivos foi o que mais comemorou. Houve alta nas vendas para 60% deles. Hipermercados e supermercados também perceberam melhora no movimento, com 57,9% de aumento.
Apesar da alta no setor hoteleiro, a maioria dos donos de bares e restaurantes não percebeu aquecimento nas vendas durante a Copa das Confederações. Quase metade deles pretende investir no negócio para virar o jogo e atrair o turista na Copa do Mundo.
“Ainda é preciso ampliar o número de pessoas capazes de atender, de conversar em outra língua. Não acredito muito em capacidade instalada, mas em atrativos, em promoções, em coisas criativas para conseguir captar essa clientela nova, que vem com experiência internacional em sua maioria”, afirma o assessor da Fecomércio José Eutáquio Carvalho.
Empresários do setor admitem que os bares e restaurantes ainda não estão preparados para receber o turista estrangeiro, mas isso é uma questão de tempo.
“Vamos treinar os garçons, ampliar o bar e colocar os cardápios em inglês para poder recepcionar bem os novos clientes”, fala o gerente de bar Rudyvan Rodrigues.
Inovar, incorporar novos meios de vendas e investir principalmente em capacitação profissional são objetivos dos empresários de todos os setores turísticos.

“A ideia é o legado que o nosso setor pretende deixar para a cidade, avançar na questão do serviço e na melhor qualidade de apresentação e de tratamento com os nossos clientes”, afirma o presidente da Abrasel-DF, Jaime Recena.

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