MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Queda na ocupação e diária mais cara persistem em 2013, dizem hotéis


Em 2012, ocupação caiu 5,6% e tarifas subiram 15,2%, mostra pesquisa.
Para setor, alta do dólar deve contribuir para equilibrar a demanda.

Do G1, em São Paulo

Hotéis localizados na área central de Brasília (Foto: Káthia Mello/G1)Hotéis localizados na área central de Brasília
(Foto: Káthia Mello/G1)
O setor hoteleiro vem apresentando as mesmas tendências ocorridas em 2012, ou seja, queda na ocupação e aumento da diária média, segundo pesquisa "Hotelaria em Números – Brasil 2013", divulgada nesta terça-feira (13) pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), parceria com o grupo Jones Lang LaSalle.
De acordo com o balanço de operações do setor, a taxa de ocupação média dos hotéis brasileiros caíram 5,6% em relação a 2011, para 65,6%. Já o preço das diárias médias subiu 15,2%. Segundo a pesquisa, no ano passado as diárias médias pagas pelos turistas oscilaram entre mais de R$ 380 em hotéis de luxo e menos de R$ 220 em hotéis de categoria intermediária e econômica.
O levantamento, um dos mais abrangentes do setor, foi elaborado com base nos dados disponibilizados por mais de 400 hotéis, resorts e flats.
Segundo o estudo, os segmentos que registraram as maiores reduções de ocupação foram os de viagens em grupo e individuais. "As taxas de ocupação em dias de semana permaneceram altas, atingindo picos nas noites de terça-feira a quinta-feira em vários mercados e sendo sustentadas principalmente pelo segmento corporativo", destaca o relatório.
Previsão de crescimento menor em 2013
Apesar da queda da demanda, o ano de 2012 foi o oitavo consecutivo de crescimento na receita dos hotéis. A receita por apartamento disponível (Revpar, índice de rentabilidade obtido pelo cruzamento da diária média com a ocupação) aumentou 8,8% ante 2011. Com isso, o lucro operacional bruto dos hotéis brasileiros cresceu 7,9% no ano, ficando acima da inflação.
O setor prevê, porém, que o crescimento será menor em 2013, ficando no nível da inflação. "Com uma queda na taxa total de ocupação e simultâneo aumento das diárias médias, esperamos que a receita por quarto disponível (RevPAR) cresça modestamente em 2013 – entre 5% e 7%", afirma Clay Dickinson, vice-presidente executivo do Grupo de Hotéis & Hospitalidade da Jones Lang LaSalle.
Na avaliação dos hotéis, a recente alta do dólar está contribui para manter a demanda estável. "A desaceleração do crescimento econômico do país levou a ligeiras quedas nas taxas de ocupação, mas a recente desvalorização do real ante o dólar norte-americano teve o efeito de contrabalançar a demanda, uma vez que o Brasil tornou-se mais acessível a turistas estrangeiros de negócios e lazer e, ao mesmo tempo, fez os turistas brasileiros viajarem menos para o exterior”, diz  Manuela Gorni, vice-presidente do Grupo de Hotéis & Hospitalidade da Jones Lang LaSalle.
Segundo o FOHB, a demanda sustentada aliada à falta de novos empreendimentos hoteleiros possibilitarão ao mercado hoteleiro manter sua competitividade. As 26 redes associadas ao FOHB projetam R$ 7 bilhões em investimentos até 2015 para a construção de 40 mil novas unidades habitacionais.
"A diversificação e descentralização da economia e seu impacto no crescimento do poder aquisitivo, permite um planejamento seguro em investimentos em hotéis no país nos próximos dez anos", diz o relatório.

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