MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Professores em greve fazem protesto na Zona Sul do Rio


Grupo promete caminhar do Largo do Machado até o Palácio da Cidade.
Categoria reivindica reajuste de 19%, concurso público e outras melhorias.

Mariucha Machado Do G1 Rio

Professores em greve fazem protesto na Zona Sul do Rio nesta quarta-feira (14) (Foto: Mariucha Machado/G1)Professores em greve fazem protesto na Zona Sul do Rio nesta quarta-feira (14) (Foto: Mariucha Machado/G1)
Professores da rede municipal de Educação, agentes educadores e merendeiras fazem uma assembleia,  na manhã desta quarta-feira (14), no Largo do Machado, na Zona Sul do Rio, para discutir os rumos da greve iniciada em 8 de agosto. Segundo o diretor do Sepe, Marcio Franco, mais de mil profissionais participam da assembleia. A Polícia Militar reforça o policiamento na região.
Por volta das 13h, os manifestantes estavam na Praia de Botafogo, na altura da Rua Visconde de Ouro Preto. Nesse mesmo horário, o trânsito na Praia de Botafogo, sentido Copacabana, estava interditado ao tráfego.
Às 11h15, o grupo começou a caminhar do Largo do Machado até o Palácio da Cidade, em Botafogo, também na Zona Sul, uma das sedes da Prefeitura do Rio. Equipes da CET-Rio e da Guarda Municipal atuam na região, onde o tráfego já apresentava lentidão por volta das 12h50. Em função do protesto, a Prefeitura pede que os motoristas evitem a região.
Reivindicações
Entre as reivindicações da categoria estão o reajuste salarial de 19% para compensar as perdas salariais, a garantia de um terço da carga horária para atividades extracurriculares e concurso público para professores e funcionários administrativos. O ato também é contra as fundações que retiram a autonomia das escolas.

Segundo o diretor do Sindicato estadual dos professores (Sepe-RJ), eles tiveram uma reunião na terça-feira (13) com o vice-prefeito Adilson Pires, com o chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, e com a subsecretária de ensino Helena Bomeny, mas nada foi firmado.

"A prefeitura tem postura autoritária, distante das aspirações da categoria. Não tiveram uma proposta para nós. A greve está tendo uma forte adesão após 19 anos. Todos estão insatisfeitos com as políticas publicas. A secretaria precisa respeitar a autonomia dos professores e diretores. Nossos materiais didáticos são cheios de erros", criticou Franco.
Comércio no Flamengo fecha as portas com medo do protesto dos professores (Foto: Mariucha Machado/ G1)Comércio no Flamengo fecha as portas com medo
do protesto dos professores (Foto: Mariucha
Machado/ G1)
Por causa da passeata dos professores algumas lojas da Rua Marquês de Abranches, no Flamengo, baixaram as portas com medo de confusão durante o protesto.
"Vamos fechar porque da outra vez fizeram muita baderna, jogaram muita bomba. Nós ficamos com medo", contou a gerente de um bar Maria Figueira.
Carlos Teixeira, que trabalha em uma loja de turismo, informou que fechou as portas por uma questão de prudência. "Nunca se sabe o que vai acontecer".
Comércio também fecha as portas durante protesto de professores (Foto: Mariucha Machado/ G1)Comércio também fecha as portas durante protesto
(Foto: Mariucha Machado/ G1)
Comerciantes de Botafogo também fecharam as portas durante a passagem dos manifestantes.
Professores da rede estadual também fazem assembleia
Com palavras de ordem contra o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, cartazes e carro de som, os professores pediam melhorias. "Desculpe o transtorno, estamos lutando pela educação" era a frase de um dos cartazes.
"Queremos mostrar não só para nossa classe, mas também para a população que a educação esta em crise, precisando de melhorias", afirmou Jamilly Monteiro,  professora de educação infantil de uma escola municipal em Inhaúma, no Subúrbio.
Uma assembleia dos professores estaduais está marcada para as 14h, no Instituto Superior de Educação, na Praça da Bandeira, na Zona Norte.

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