Nutricionista de MS fala de consumo de chás e shakes para emagrecer

Chá verde contém cafeína, que é desidratante.
Mais importante que tomar shake é gerenciar refeição, diz nutricionista.

Do G1 MS

Emagrecer é uma tarefa que exige muita disciplina. Algumas pessoas apelam para dietas radicais. Quais os riscos para a saúde e os cuidados com substâncias que prometem perda de peso? Este é o assunto da reportagem escolhida pelos internautas na enquete da semana do Bom Dia MS e exibida nesta terça-feira (13).
A microempresária Eleonora Nogueira tem vontade de emagrecer. Quando se casou, pesava 52 kg, mas após duas gestações, engordou 22 kg e nunca mais voltou ao peso que tinha. Desde então, foram mais de 15 anos lutando contra a balança. Eleonora diz que já tentou várias dietas, e até teve problemas de saúde. "Tive um quadro muito sério de hipoglicemia, fiquei muito mal. Até meu marido me dar uma bronca e pedir para que eu parasse com tudo aquilo", lembra a microempresária.

Dados do Ministério da Saúde apontam que quase metade dos brasileiros está com sobrepeso. O ultimo levantamento mostra que, em 2006, havia 42,7% da população com excesso de peso. Já em 2011, esse valor subiu para 48,5%. A busca pelo peso ideal faz com que as pessoas procurem cada vez mais produtos que prometem acelerar o processo de emagrecimento.
Profissionais de nutrição alertam para os riscos de se consumir chás de forma exagerada. "O chá verde é um estimulante, e há pessoas que preparam três litros de chá para consumir durante o dia. Isso define uma situação orgânica que pode ser muito perigosa. A cafeína presente no chá é desidratante, e a pessoa pode perder muito líquido", diz a nutricionista Jaira Maura Soares. Outra moda hoje é consumir shakes para substituir uma das refeições. "Acredito que nada substitui uma refeição. Quando você toma shake, deixa de aprender a gerenciar aquela refeição. Quando deixar de tomar shake, por qualquer motivo, a pessoa vai voltar a comer como antes", comenta.