MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

MP dá prazo para Trauma e Samu resolverem retenção de macas na PB


Promotoria de Saúde cobra acordo formal para acabar com impasse.
Trauma confirma envio de documentos; Samu diz que ofício foi enviado.

Do G1 PB

Ambulâncias de municípios do interior da Paraíba ficaram estacionadas à espera do retorno das macas (Foto: Walter Paparazzo/G1)Problema de retenção de macas foi registrada pelo
menos duas vezes somente em agosto
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa e o Samu têm até a terça-feira (13) para apresentarem ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) um acordo de regulação, pactuação, referenciação e encaminhamento de pacientes pelo Samu ao hospital. A medida tem como objetivo acabar com o problema da retenção de macas. O prazo foi dado após uma reunião realizada na última quarta-feira (7), promovida pela Promotoria da Saúde da Paraíba.
A assessoria do Hospital de Trauma informou que o setor jurídico da Cruz Vermelha, organização social que administra o hospital, providenciou a documentação que o Ministério Público solicitou e enviou nesta segunda-feira (12). Ainda de acordo com o Hospital de Trauma, na documentação há o perfil dos pacientes que o Samu deve encaminhar para a unidade. O Trauma afirma que mesmo se tratando de um hospital de demanda espontânea, é preciso haver uma regulação de pacientes para evitar superlotação.
O Samu, por sua vez, afirmou que um ofício foi encaminhado para Promotoria de Saúde reforçando que algumas questões continuam indefinidas. Segundo o Samu, uma reunião que havia sido marcada com o Trauma, para acertar os impasses que estão causando a retenção de macas, não aconteceu.
O G1 mostrou o problema de retenção de macas no Trauma de João Pessoa em duas ocasiões neste mês. No dia 1º de agosto, seis ambulâncias do Samu ficaram paradas após terem suas macas retidas pelo Hospital de Trauma. Por recomendação do Conselho Regional de Medicina (CRM), a Secretaria Municipal de Saúde registrou um boletim de ocorrência para eximir o Samu de culpa no caso da impossibilidade de atendimento médico resultar em alguma morte. O hospital negou o problema.
Na sexta passada (9), quatro ambulâncias ficaram estacionadas por mais de uma hora na entrada no hospital à espera das macas. Uma das ambulâncias era do município de Belém, no Agreste paraibano. Na ocasião, a assessoria do hospital afirmou conhecer o problema e explicou que a retenção acontece porque o Samu continuava encaminhando pacientes que não pertenciam ao perfil do hospital.

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