MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 24 de agosto de 2013

Movimento Black Bloc e PM entram em confronto em SP

Mônica Reolom | Agência Estado

Cerca de 80 integrantes do movimento Black Bloc entraram em confronto com a Polícia Militar nesta sexta-feira à noite em São Paulo, na frente da Editora Abril, na Marginal do Pinheiros, zona oeste, depois de terem interditado trechos das Avenidas Faria Lima e Eusébio Matoso e da própria Marginal. Em protesto pela democratização da mídia e contra a revista Veja, eles jogaram pedras contra a editora. A PM reagiu com bombas de efeito moral.
Os manifestantes se concentraram às 18 horas no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da cidade. Lá, o grupo queimou simbolicamente um exemplar da revista Veja, que nesta semana colocou os Black Blocs na reportagem de capa, intitulada O Banco dos Caras Tapadas.
Uma das faixas dos manifestantes trazia os dizeres: "Fora Dilma, fora Alckmin, fora Cabral e fora PM". Desde o início, o grupo foi acompanhado pela polícia, incluindo a Tropa de Choque. A PM não informou o número de homens deslocados para o protesto por considerar a informação estratégica.
Ainda no Largo, houve discussão entre os próprios Black Blocs. Enquanto alguns concediam entrevista à TV Brasil - que era acompanhada pela imprensa em geral -, outros os xingavam, acusando-os de terem se vendido à "grande mídia".
Às 19h30, o grupo tomou a Avenida Faria Lima no sentido bairro e 20 minutos depois, no outro sentido. Desesperado, um senhor que não quis se identificar, e que estava dentro de um taxi preso no trânsito, reclamava que precisava chegar ao hospital para ver o filho. O veículo não conseguiu romper o bloqueio dos manifestantes.
Depois, os Black Blocs ocuparam a Avenida Eusébio Matoso, no sentido da Marginal, por 20 minutos. Às 20h10, os manifestantes fecharam a Marginal no sentido da Castelo Branco, andando em direção à editora.
O grupo chegou às 20h30 à Abril, onde já havia reforço do policiamento. Helicópteros da PM sobrevoavam o local.
Os manifestantes se dirigiram até o portão 2 da editora, na Rua do Sumidouro, e lançaram para dentro das grades revistas Veja queimadas e algumas pedras. A polícia observou a ação.
A situação ficou crítica quando os Black Blocs voltaram para a Marginal, recolheram dezenas de pedras e começaram a lançá-las contra a editora Abril, atingindo dessa vez a guarita - que, por ser blindada, não foi danificada - e veículos da Polícia Militar. Os PMs lançaram bombas de efeito moral, houve corre-corre e o grupo se dispersou dentro do bairro. Até as 21 horas, não havia informações sobre feridos. A Abril não se manifestou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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