Durante o encontro foi confirmado que a classe pode paralisar as atividades.
Sindicato exige que os estrangeiros realizem o exame Revalida.
Médicos do Piauí realizam assembleia (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
Os médicos piauienses realizaram uma reunião nesta terça-feira (27),
para avaliar o movimento e as próximas ações da categoria. Durante o
encontro ficou confirmado que a categoria pode paralisar as atividades
no estado e realizar atividades locais.
Renato Leal, presidente em exercício do Simepi
(Foto: Ellyo Teixeira/G1)
De acordo com o presidente em exercício do Simepi, o Mais Médicos já
surgiu destinado ao fracasso. Renato Leal afirma ainda que o programa
não garante nenhum direito trabalhista para os profissionais, que podem
ser demitidos a qualquer momento nos três anos em que estiverem
contratados pelo governo federal e que o país precisa de qualidade.(Foto: Ellyo Teixeira/G1)
“Realizamos esse encontro para explicar detalhes sobre o Ato Médico e fazer o chamamento da classe para compor às manifestações. Precisamos é de qualidade nos hospitais com mais equipamentos e locais adequados para um atendimento melhor. Nos Rio de janeiro, por exemplo, são quatro médicos para cada grupo de mil habitantes e, mesmo assim o atendimento é ruim, porque os profissionais não tem condições mínimas de trabalho”, disse.
O Simepi exige que os estrangeiros realizem o exame Revalida e pedem mais investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS).
Programa Mais Médicos
O governo anunciou no dia 14 que 1.618 médicos, entre eles 358 estrangeiros, foram selecionados no primeiro mês do programa Mais Médicos, lançado com o objetivo de levar mais profissionais a cidades do país onde há carência desses profissionais.
Esse número representa 10,5% da demanda total do projeto, já que foram requisitados 15.460 médicos, em 3.511 municípios. A baixa adesão obrigou o governo a ampliar prazos para, por exemplo, confirmar o interesse nas vagas.
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