Eles montaram uma tenda e realizam exames de rotina na população.
Objetivo é mostrar que caos da saúde não é culpa de médicos, diz Sinmed.
Dando continuidade aos manifestos contra o programa Mais Médicos, do
Governo Federal, profissionais da saúde e estudantes de medicina de Maceió
montaram, na manhã deste domingo (4), uma tenda na Orla da capital e
realizam verificação de pressão arterial, teste de glicemia e avaliação
ocular na população. Eles vestem bata preta e usam uma fita também preta
nos jalecos em sinal de protesto.
“O governo elegeu a classe médica como inimiga e tenta nos agredir para
atingir a população. Nós queremos mostrar para as pessoas que a luta
não é contra a vinda de médicos e sim contra a forma como estão querendo
trazê-los, sem revalidação de diploma, por exemplo. O profissional
médico não é o responsável pelo caos da saúde do país. O governo é que
não dá condições dignas de trabalho”, acrescentou.
Os profissionais da saúde prometem ficar na Orla até o início da tarde. O protesto foi mobilizado pelo Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal), Sinmed/AL e Academia Alagoana de Medicina.
Alguns
médicos usam bata preta e outros usam fita também preta em sinal de
protesto durante a ação na Orla. (Foto: Rivângela Gomes/G1)
De acordo com o presidente do sindicato dos médicos de Alagoas
(Sinmed/AL), Wellington Galvão, o ato público e pacífico tem como
objetivo mostrar para as pessoas que os médicos não são responsáveis
pela situação da saúde pública do país. “A vinda de profissionais de
outros países não é a solução para o problema da saúde pública e isso
pode ser um desastre”, afirmou Galvão.Os profissionais da saúde prometem ficar na Orla até o início da tarde. O protesto foi mobilizado pelo Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal), Sinmed/AL e Academia Alagoana de Medicina.
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