Apenas três hospitais do estado fazem o procedimento pelo SUS.
Segundo órgão, espera pode chegar a até quatro anos.
A auxiliar de cozinha Marcela Alcântara está na fila desde 2010 e falou sobre os problemas da obesidade. “Você começa a perder roupa, já não se veste mais como se vestia antes, toda bonitinha. É difícil. Além de tudo, você vira ponto de referência, entra no ônibus e as pessoas te olham torto. Estou esperando para ter uma vida nova”, disse.
O vice-presidente da SBCB-ES, Luiz Antônio Pôncio, a espera pode expor o paciente a riscos, mas em alguns casos pode ser benéfica. “São pacientes que geralmente têm pressão alta, têm diabetes tipo 1 ou tipo 2. Esses doentes têm maior incidência de infarto do miocárdio. Por outro lado, esperar de dez meses a um ano para ser operado ajuda muito no amadurecimento psicológico. Isso dá um tempo para a equipe multidisciplinar ajudar e preparar bem esse paciente. Quando ele chega a ser operado, ele não dá trabalho no pós-operatório”, ressaltou.
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