MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 4 de agosto de 2013

Loja de miniaturas vende modelos de veículos que custam até R$ 40 mil em São Paulo


Mania de Carrinhos é resultado da paixão de empresário, que tem coleção pessoal de 2,5 mil modelos
GISELE TAMAMAR, ESTADÃO PME


Felipe Rau/Estadão
Felipe Rau/Estadão
Rubener abriu loja física para agradar o consumidor
A necessidade do cliente de “ver o produto com a mão” levou o empresário Rubener Silva Freitas Filho a abrir a loja física da Mania de Carrinhos depois de seis anos de existência do negócio apenas na internet. Com um público de 8 a 80 anos, o empreendimento oferece ao consumidor modelos para todos os gostos e bolsos – eles custam entre R$ 65 e R$ 40 mil.

Rubener é engenheiro civil e tinha um emprego de nível gerencial quando decidiu pedir demissão para reavaliar sua vida profissional. “Fui professor de computação e para preencher o tempo resolvi entender como funcionava a internet, isso há 18 anos”, lembra. Ao criar um site, ele começou a escrever sobre sua coleção de carrinhos, o tema despertou interesse de outras pessoas e ele viu uma oportunidade de negócio.
O nome da empresa foi sugestão da esposa depois dela observar Rubener andar pela casa com uma prancheta pensando sobre o negócio. “Ela disse: você com essa mania de carrinho está me enchendo.” Rubener começou o negócio com uma coleção pessoal de 200 modelos e hoje tem 2,5 mil.
Na loja, em São Paulo, 100% dos produtos são importados, a maioria da China. “Essa coisa de China mal feita ficou para trás. Tenho um modelo com 1850 peças diferentes. Para você ter esse nível de qualidade, a indústria não é mais aquela coisa só de cópia”, pontua. Sobre a influência da situação econômica nas vendas, o empresário conta que muitas vezes a pessoa pode estar com dificuldades, mas resolve comprar uma miniatura para satisfazer o ego. “A miniatura tem um “que” de supérfluo, mas agrada o emocional das pessoas.”
Prateleira. A A marcenaria de Carlos Alberto Ferreira de Carvalho existe desde 1992, mas só começou a produzir estantes para miniaturas em 2003, quando um colecionador o procurou. “A primeira encomenda não ficou muito adequada, mas o cliente gostou muito”, diz Carvalho. Após o primeiro trabalho, o empresário enxergou um mercado carente por estantes, resolveu aperfeiçoar o produto até chegar em modelos mais adequados. “A poeira é a inimiga do colecionador. Eles querem um produto bem feito para preservar o carrinho”, completa.
A Main Box vende estantes feitas de madeira, com divisórias de madeira ou acrílico. O padrão é uma estante para guardar até 200 carrinhos, para não ficar muito pesado. “Passou a ser um trabalho prazeroso, porque não é só o trabalho, mas lidamos com um público muito acolhedor”, afirma o empresário, que registra faturamento mensal entre R$ 20 mil e R$ 25 mil.
As miniaturas ganham tanto destaque no negócio, que Carlos Carvalho até abriu a loja no bairro do Cambuci, em São Paulo, para vender as estantes e miniaturas, em 2010.

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