MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

‘Lei de terceirização abre precedentes para a escravidão’, diz sindicalista de SE


Trabalhadores fizeram nova manifestação contra o projeto de lei 4330/04.
Grupo pede ainda redução de carga horária e fim do fator previdenciário.

Marina Fontenele Do G1 SE

Manifestantes são contra o projeto de lei 4330/04 (Foto: Marina Fontenele/G1)Manifestantes são contra o projeto de lei 4330/04 (Foto: Marina Fontenele/G1)
Um grupo de trabalhadores filiados à União Geral dos Trabalhadores em Sergipe (UGT/SE) fez manifestação e panfletagem na manhã desta segunda-feira (26) no calçadão da Rua João Pessoa no Centro de Aracaju, em Sergipe. Eles pedem a redução da carga horária para 40 horas semanais sem perdas no salário, fim do fator previdenciário e são contra a aprovação do projeto de lei 4330/2004, popularmente conhecida como lei de terceirização.
“Nossa luta é por mais dignidade para os trabalhadores. Esse projeto de lei sobre a terceirização abre precedentes para a escravidão, pois visa maior lucro empresarial, redução salarial da classe operária e menos investimentos na qualificação desses profissionais. Isso reflete na qualidade dos serviços e na segurança dos próprios funcionários”, afirma Ronildo Almeida, presidente da UGT.
Sobre a reivindicação da carga horária de trabalho, 44 horas semanais, Ronildo argumenta que o Brasil é um dos países onde dedica-se mais tempo a atividade remunerativa. “Na Alemanha, a jornada de trabalho é de 38 horas, na França e Espanha são 35 horas e nos Estados Unidos e Japão são 40 horas”, exemplifica.
O panfleto entregue à população também explica o que é o fator previdenciário, um desconto salarial de até 40% no cálculo de aposentadorias por tempo de contribuição ou por idade. “Não aceitamos que na idade que mais precisamos de mais cuidados tenhamos que reduzir nossos salários”, diz trecho do informativo.

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